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terça-feira, 17 de maio de 2011

CASCAS VAZIAS

Às vezes, as coisas mais maravilhosas acontecem quando você menos espera. Vivemos como o apóstolo João. Enfrentamos a sexta- feira da tragédia, o sábado da espera, para finalmente vivermos o domingo da ressurreição. Lembre- se! Para o verdadeiro cristão o fim não é o fim. È apenas o começo. Para Maria e Marta de Betânia, a tragédia de Lázaro e naquela terrível demora, se transformaram em eternos amanhas de alegria. O apóstolo Paulo escreveu:

 “Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8: 28, ênfase minha).

Como você reage quando chega à sexta feira da tragédia? E quando tem que enfrentar o sábado da espera? Você já viveu ou esta vivendo o domingo da ressurreição na sua vida espiritual? Li certa vez a história de Filipe, gostaria de compartilhar com você.
   Filipe não era como as outras crianças da igreja. Embora fosse um garoto divertido e feliz, ele tinha dificuldades com coisas que eram fáceis para outras crianças. Sua aparência também era diferente, e todos sabiam que era assim porque ele tinha síndrome de Down. Seu professor de escola dominical trabalhava com afinco para que os alunos da classe da terceira série brincassem juntas, mas a incapacidade de Filipe tornava difícil sua adaptação.
    A páscoa estava próxima e o professor teve uma idéia para sua classe. Ele juntou ovos grandes de plásticos, usados como embalagens de meia- calça, e deu um para cada criança. Depois, juntos, fora, para fora, em um lindo dia de primavera.
    “Quero que cada um de vocês encontre algo que lembre a Páscoa, que lembre uma vida”, explicou o professor. “Coloquem dentro do ovo e, quando entrarmos, veremos o que cada um achou”.
    A busca foi maravilhosa. Foi confusa. Foi alegre. Os meninos e meninas examinaram todas as áreas ao redor da igreja reunindo seus símbolos até que, finalmente, ficaram ansiosos e prontos para entrar na sala.
   Colocaram seus ovos sobre a mesa e, em seguida, o professor começou a abri- los um por um. As crianças ficaram ao redor da mesa assistindo.
   Ele abriu um e lá estava uma flor. Todos exclamaram com surpresa. Abriu outro e achou uma borboleta. “Linda”, disseram todas as garotas. Então abriu um de onde caiu uma pedra. As crianças riram. “Uma pedra?” Mas o garoto que a encontrou disse: “Eu sabia que vocês todos pegariam flores, folhas e coisas assim; então peguei a pedra, porque eu queria ser diferente. Isso é vida para mim.” As crianças riram de novo.
    Mas quando o professor abriu o ovo seguinte, o grupo todo ficou em silêncio. “Não há nada ai!” disse uma criança. “Isso é estúpido”, disse a outra. “Alguém não fez certo.”
    O professor sentiu um puxão na camisa e virou- se para ver Filipe de pé ao seu lado. “É o meu ovo.”
    As crianças disseram: “Você nunca faz nada certo, Filipe. Não há nada lá!”
    “EU FIZ SIM”, respondeu Filipe. “EU FIZ CERTO. O TÚMULO ESTÁ VAZIO!”.
    Houve outro silêncio. Uma espécie de silêncio muito profundo para crianças de oito anos de idade. E naquele momento aconteceu um milagre. Filipe se tornou parte da classe de terceira série da escola dominical. Elas o acolheram. Ele estava livre do túmulo da indiferença. Daquele momento em diante, Filipe passou a ser amigo delas.
    Três meses depois Filipe morreu. Sua família sabia desde o seu nascimento que ele não sobreviveria por muito tempo. Uma infecção, que sara rapidamente na maioria das crianças, colheu a sua vida.
    No dia do funeral, a igreja estava cheia de pessoas lamentando a morte de Filipe. Mas foi o olhar de nove crianças da terceira série, andando pela nave da igreja com o professor, que trouxe lágrimas à maioria dos presentes.
    As crianças não trouxeram flores. Em vez disso, subiram até o púlpito e colocaram ali um ovo vazio... Uma embalagem velha e vazia de meia- calça.
     Embora muitas pessoas não aceitem, todos nós vamos morrer. Alguns anos atrás eu perdi minha guerreira de oração exemplo de vida. (Catarina Santos Fortes). Recentemente perdemos um grande pregador e exemplo a ser seguido, marcou profundamente a minha caminhada de fé em Cristo Jesus. (Pastor David Willkerson).
    Os grandes da fé morreram. Os discípulos morreram, Lázaro morreu. O pequeno Filipe também morreu. Eu e você morreremos.
    Mas nunca se esqueça: O fim não é o fim. È apenas o começo. Quando pertencemos a Jesus, simplesmente deixamos nossas cascas vazias para trás e seguimos para glória.

“Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” escreveu o apostolo Paulo em 1 Coríntios 15: 55. “Onde está, ó inferno, a tua vitória?”

Essa mensagem é uma homenagem a todas as crianças que sofrem de síndrome de Down, milhares de vidas precisam ressuscitar do túmulo da indiferença e do pecado, e brilhar a luz de Cristo neste mundo tenebroso. Pastor Elias Fortes.





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