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sábado, 8 de outubro de 2011

O DIA DAS BOAS NOVAS

“Então disseram uns para o outro: Não fazemos, bem; este dia é dia de boas- novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; pelo que agora vamos e o anunciemos à casa do rei” (2 Reis 7: 9).
    As crises sempre chegam à nossa porta sob as roupagens mais diversas, apresentando- se com rótulos variados: falência comercial, uma doença grave, morte, um filho que foge de casa. Como é que você recebe a crise quando ela chega? Por mais que nós não gostamos, ela sempre chega. Somos capazes de anunciar o Evangelho (Boas Novas) em meio à crise? Bem, se você é do tipo que coloca um adesivo no carro: “quem tem Cristo não tem crise”, então você não conhece a Palavra de Deus, ouça as palavras de Jesus: “... No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo” (João 16: 33). Agora de uma olhada no dicionário e veja o que significa aflição.
     Quase todas as pessoas levam uma vida normal. Bem regularizada, uma vida de pessoas comuns, até o momento em que são atingidas por uma crise que vem quebrar essa rotina. E é nesses momentos de crise que os outros, observando nossa reação a elas, descobrem muitas coisas a nosso respeito. Os belos cortinados da janela são arrancados, e nosso interior, nossa verdadeira vida espiritual fica exposta. Então, o que é que os outros estão descobrindo a seu respeito?  Tuas atitudes têm exaltado a Cristo em meio à crise?
    Quando tudo está indo maravilhosamente, quase todos nós podemos mostrar uma fase serena. Citamos versículos da Bíblia, cantamos mais ou menos afinados. Mas quando uma situação de emergência assola nossa tranqüilidade, o que acontece?
     A frase de Ray Stedmam   vem bem a calhar: “Ai daquele que tiver de aprender os princípios divinos em momento de crise”. Precisamos aprender essas verdades antes que a parede desmorone. Se não, estaremos sempre sendo dominados pelas circunstâncias, ficaremos confusos, atônitos, amedrontados. E nossa primeira reação será uma longa e amarga queixa contra Deus.
     Os quatros leprosos tomaram uma sábia decisão, porque assim que eles chegaram ao acampamento dos Assírios, Deus já havia feito um maravilhoso milagre e todos os inimigos haviam fugido, deixando todas as riquezas, prata ouro, comida e bebida  à vontade e outros pertences valiosos. Os leprosos se esbaldaram  com todas as bênçãos conseguidas. Comeram beberam, e foram guardando os despojos. Mas, algo começou a perturbar suas almas. E seus irmãos que estavam morrendo de fome em Samaria? Deixariam  que todos perecessem? E o que  fariam com tantas riquezas?   Eles reconheceram que aquele dia era um dia especial. Era dia de boas novas vindas da parte de Deus. Não podiam ficar calados enquanto os seus irmãos passavam fome. Tomaram uma decisão de anunciar em Samaria as boas novas recebidas. “Porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação,”  (2 Corintios 6:2)
     Milhares de vidas estão morrendo em meio à crise, chorando, debatendo-se, clamando pelo pão da vida. Em contra partida, muitos cristãos vivem em tempo de abundância e a quantidade de pão da vida (Jesus) que Deus nos deu assombra a cada pessoa a quem ela é revelada, pois, toda a necessidade espiritual conceptível é suprida pela mensagem do Evangelho.  Em face da necessidade do mundo, meramente desfrutar o que Deus nos deu e não partilhar isso com os outros seria egoísmo extremo Ficar silencioso e prostrar-nos inertes implica em morte aos milhões de famintos e grandes perigos às nossas próprias almas. Demo-nos pressa em relatar o que temos visto e sentido. “O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo” ( I João. 1:3).
     Temos os quatro evangelhos de Cristo (Boas novas) e o que temos anunciado nesses dias  de calamidade?
      “Para saber a quem você adora”, diz Theodore Parker, “Deixe- me vê- lo em sua loja, ouvi- lo em seu trabalho, deixe- me saber como você cobra o aluguel de suas casa, como consegue seu dinheiro, como o guarda e o gasta”
      Jesus diz basicamente o mesmo em Mateus 6: 21: “Porque onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração”. Vivemos em dias do cerco a Samaria. A fome espiritual esta assolando milhares de almas. E o que estamos fazendo com as riquezas do Evangelho de Cristo?
      J. Blanchard escreveu: “Nunca podemos permitir que a nossa teologia nos roube nossa responsabilidade”. Paulo diz ao jovem Timóteo: “Mas é grande ganho a piedade com contentamento” (1 Timóteo 6: 6). O descontentamento pode vir se arrastando sorrateiramente, nos deixando insatisfeito com o que temos. Não demore muito até que o descontentamento se transforme em determinação para conseguir o que julgamos merecermos, seja qual for o preço. Mas o preço é geralmente muito alto.
     “E nessa cobiça alguns se desviaram da fé”, adverte Paulo a Timóteo no versículo 10, “e se transpassaram a si mesmo com muitas dores”.
       O segredo da felicidade não está em conseguir o que você quer, mas em querer o que você tem. Nós temos as riquezas do Evangelho de Cristo. “... este dia é dia de boas- novas, e nos calamos... “.
       D.T. Niles escreveu: “Evangelização é um mendigo contando a outro onde encontrar o pão”.
       Se você é um verdadeiro cristão, Deus, com toda certeza, tem um plano para você, quer que você faça alguma coisa. Talvez algo que sobrepuje sua imaginação e sonhos mais ousados. Deus pode operar abundantemente em sua vida, muito mais do que você pensa, ou mais do que você peça. Existe um velho ditado que eu gostaria que fosse da Bíblia, e que diz o seguinte: “Portas grandes giram em dobradiças pequenas”. Pastor Elias Fortes

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