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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O PREÇO JÁ FOI PAGO

Intimidade com Deus. O que isso significa para você? Será um nível de consciência atingido somente através da devoção profunda? Pela televisão vemos “homens de Deus”, subindo aos montes, levando água e todo tipo de patuás para serem “ungidos”, e descaradamente eles falam: “Estamos fazendo esse sacrifício por você!” ou “Nos vamos abençoar você”. (Só Jesus tem o poder para nos abençoar). Isso pode levar alguém a ter intimidade com Deus?
       De acordo o hinduísmo, uma religião baseada no carma das boas obras, a vida de uma pessoa não é suficiente para a alma alcançar a iluminação espiritual. Os matemáticos hindus calculam serem necessárias 6, 8 milhões de rotações por meio da reencarnação para que o mal e o bem em nós se equilibrem. Só então poderemos experimentar o último nível espiritual do nirvana.
       No extremo Oriente, durante os festivais religiosos, os homens geralmente têm ganchos introduzidos na pele, em suas costas. Esses ganchos são amarrados a carroças cheias de pedras, que são arrastadas pelos homens nas ruas, na esperança de obter o perdão para os pecados. Em determinadas áreas do México, as pessoas percorrem distâncias inimagináveis para encontrar a Deus.
       Como encontrar Deus em nossos dias? Não necessitamos de homens subindo ao monte levando garrafões de água ou patuás para fazer “sacrifícios” por nós. Não precisamos de “corrente dos setenta ou de um milhão” de homens superespirituais. Não precisamos de milhares de vidas para sermos puros o bastante e vermos a Deus. Não necessitamos colocar ganchos em nossas costas ou dilacerar nossos joelhos para receber o favor de Deus.
       Só precisamos de Jesus. Pois Ele é a única prova de que necessitamos. Para milhares de vidas é difícil imaginar o Criador do universo desejando nos conhecer. O apostolo Paulo fala sobre, como obter intimidade com Deus: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegaste perto” (Efésios 2: 13).
      Quando Jesus morreu, a cruz cobriu como uma ponte o grande abismo do pecado que nos separava de Deus. Com o seu último suspiro, Jesus rasgou o véu que impedia o contato entre o pecador e Deus. Agora podemos entrar na presença de Deus, limpos e aprovados, não por nossas obras, mas por sua graça. Jesus derribou “... a parede da separação, a barreira de inimizade que estava no meio, desfazendo na sua carne” (Efésios 2: 14).
      Quando não podíamos alcançar o paraíso, Ele desceu até nós e nos recebeu através de Jesus Cristo. Essas são as Boas Novas do Evangelho. O caminho foi aberto. O preço foi todo pago. Apenas precisamos nos aproximar: “Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade” (Salmos 145: 18).
      Jesus Cristo é a verdade! O preço foi pago. O caminho foi aberto. Por favor, ouça essa simples verdade. Se você aceitou a Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida, o preço já foi totalmente pago para você. “Fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo [e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus].” (1 Coríntios 6: 20).
       Olhe para a Palavra de Deus, não são os “superespirituais” que podem realmente conhecer a Deus, somos nós, os fracos, os pobres de espírito, os doentes espirituais. Precisam de um médico urgente! “... Não necessitam de médico os são, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Pois eu não vim chamar os justos, e, sim os pecadores ao arrependimento” (Mateus 9: 12- 13).
        Outro dia eu ouvi a seguinte frase: “Todo crente na maioria das vezes é um ex- alguma coisa”. Sim! Eu respondi: “Todos nós éramos ex- condenados ao fogo do inferno que é a separação eterna de Deus”.  Pois a Bíblia nos fala que: “... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3: 23). “Mas Jesus Cristo pagou o preço por nós, você já foi comprado por Jesus?”.
       O Criador do universo realmente deseja me conhecer? Mas eu sou tão indigno, estou preso pelo peso da minha própria espiritualidade! Ouça. Passamos tanto tempo de nossas vidas nos preparando para conhecer a Deus ou afastando o medo de desagradá- lo que nunca chegamos a ter uma intimidade real com Jesus Cristo. Seguimos o exemplo daquela multidão, que estava interessado apenas no pão e no peixe, mas não queria ter a intimidade da carne e do sangue.
     Hoje milhares de vidas vivem do “evangelho do caroço”, “evangelho da prosperidade”, “evangelho da conveniência”, mas, não querem o Evangelho da renúncia, de carregar a cruz todos os dias, pois, isso ofende a carne e o sangue. Para muitos, melhor e viver do “evangelho do lanchinho de pão e peixe”.
     Conta- se a história de um jovem que deixou sua terra natal e viajou de navio até a América para ter uma nova vida no Novo Mundo. Antes de partir, seu pai lhe deus algum dinheiro. Não era muito, mas era tudo que tinha. Esperava que o dinheiro ajudasse até o jovem encontrar um emprego. Sua mãe lhe entregou uma caixa com alimento para a jornada. Depois se beijaram se abraçaram e com lágrimas se despediram.
     No navio, o jovem deu sua passagem ao funcionário e achou o caminho para minúscula cabine que dividiria com muitos outros durante a viagem de um mês até Nova York. Mais tarde, na hora do jantar, o jovem foi até o convés e desembrulhou um sanduíche feito por sua mãe. Ele comeu em silêncio enquanto assistia à fila dos passageiros dentro de uma ampla dependência cheia de mesa. Ouvia as risadas dos que conversavam e via os garçons trazerem pratos com comida quente e fumegante.  Mas ele apenas sorriu, desfrutando do pão feito por sua mãe e da maça fresca colhida por seu irmão pela manhã. Ele orou: “Seja abençoada minha família”.
     Os dias se passaram devagar, e os alimentos da caixa do jovem rapaz diminuíram rapidamente. As refeições oferecidas no restaurante deviam custar muito caro, e ele precisaria do dinheiro mais tarde.
     Agora ele comia sozinho na cabine. O cheiro do restaurante fez seu estômago roncar de fome. O jovem havia reservado alguns biscoitos e uma porção de queijo para cada dia, sussurrando uma oração de gratidão antes de raspar o bolo do queijo duro. Uma maçã murcha e a água morna da chuva colhida com uma lata completaram sua escassa refeição.
      A três dias de Nova York, não havia mais nada a comer, senão uma maçã estragada. O jovem já não podia mais suportar. Pálido e fraco, perguntou ao funcionário do navio em um inglês mal falado:
     Quanto?
     O funcionário olhou confuso.
     Comida! Disse o jovem enquanto mostrava algumas moedas e apontava para o restaurante.
     Quanto?
     Finalmente o comissário entendeu. Ele sorriu e apertou sua mão.
     Não custa nada! Fechando a mão do imigrante que estava com o dinheiro.
     Você pode comer o que quiser! O custo das refeições estava incluído no preço da passagem.
     O preço já foi pago! Mas infelizmente milhares de crentes estão passando pela terrível fome espiritual: “Vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor” (Amós 8: 11). Creio que esses dias chegaram até nós.
      Muitos pregadores e igrejas estão oferecendo queijo envelhecido, maças murchas e privando a muitos da mesa de Cristo, com isso milhares de crentes estão agonizando por fala do Pão Vivo, o Maná do céu. Mas, ouça a palavra de Deus! O preço foi totalmente pago.
      Os céus não se alegram quando você compra um carro do ano ou um apartamento confortável. Os céus não se alegram quando você é curado de uma enfermidade ou vive confortavelmente em sua casa de praia.
       Mas há uma festa no céu quando uma alma se arrepende e aceita a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida, e passa a ter uma intimidade com Deus. “Nunca mais terão fome; nunca mais terão sede. Nem sol nem calor algum cairá sobre eles” (Apocalipse 7: 16).
      Ouço muitas pessoas falarem para mim: “Pastor! Hoje custa caro freqüentar uma igreja, estão cobrando indulgências demais!”.  Sim! Igrejas que estão pagando “levitas” para tocarem, e descontraírem a fome de religiosos anêmicos, que nunca conheceram a Jesus.    
      Vivemos em dias de fome espiritual, milhões de crentes estão sofrendo de inanição espiritual. Mas ouça! O preço já foi pago. Podemos desfrutar da mesa do Senhor Jesus Cristo e ter uma intimidade com Deus.    Jesus não se compra, pois, Ele é o comprador, você que tem fome e sede de justiça ouça essas palavras: “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Isaías 55: 1).
      A “parede de separação que estava no meio” foi derrubada, pelo menos do lado de Deus. Deixe sua “cabine” e o seu lanchinho, para ter uma verdadeira refeição com o Salvador. “Provai”, como diz o salmista, “e vede que o Senhor é bom” (Salmos 34: 8). Pastor Elias Fortes.

Um comentário:

  1. Muito boa mensagem, evangelho puro, onde não há glória no homem. Pagar preço ? Ficou alguma coisa de fora da ação divina no sacrifício vicário de Jesus? Alguns tentam anular a graça e implantar a desgraça.

    Graça e paz Pastor, continue pregando com sujeição a palavra de Deus. Muitos estão crendo e muitos mais crerão ainda.

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