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quinta-feira, 30 de junho de 2011

TELESTAI

A maior arma do diabo contra a humanidade é o pecado, porque, fazendo- nos pecar, ele nos arrasta das alturas e nos derrota.
    Lamentavelmente, muitos pastores e ministérios ignoram o pecado, tratando apenas os seus sintomas, em conseqüência, milhares de vidas estão algemadas e trancafiadas nesta prisão, a penitenciaria do pecado, sendo que outros já estão no corredor da morte, esperando apenas a execução. “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3: 18 grifo meu).
      Tenho um grande respeito pelos advogados. Mas a lei de Deus não admite o mesmo tipo de discussão que a lei dos homens permite. Não há circunstancias atenuantes ou possibilidade de propor acordo. Não há furos na lei, nem aspectos técnicos, nem jurados tendenciosos. Não podemos reivindicar qualquer proteção com base em nossa inteligência ou ambiente social. Não podemos nos defender, dizendo: “Bem, você sabe que fui bom aqui, e ali também. Só fui mau nesse outro ponto aqui”.
      Na lei de Deus, a regra é: uma errada, e você está fora. Éramos culpados e... Assim como Satanás... estávamos todos indo para baixo. “Pois todos pecaram e destituído estão da glória de Deus” (Romanos 3: 23 grifo meu).
      No entanto, glorificado seja o nome santo do Senhor Jesus Cristo, pois foi neste ponto que Ele entrou. Somente no céu chegaremos perto de compreender qual foi o custo da nossa redenção: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando- vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando- a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossensses 2: 13- 15 grifo meu).
     Quantas mensagens você já ouviu que ouve festa no inferno quando Jesus morreu na cruz? Até efeitos especiais eles fazem, mas biblicamente eles estão completamente errados, pois, como pode alguém comemorar uma derrota?  Há, se todo crente entendesse o significado que Paulo estava usando, não haveria esta romaria dentro de nossas igrejas em busca de “água ungida”, “rosa da paz”, “gruta encantada”, “sabonete da prosperidade”, e todo tipo de “placebo da fé”. É tratar o câncer, com água e açúcar. É o mesmo efeito tratar o pecado com “patuás ungido”.
     Se você quer cura definitiva contra o pecado, você precisa deixar de lado estas “mandingas de crentes” e aplicar- se em sua Palavra! O apostolo Paulo usa nesta passagem acima, a linguagem dos tribunais de justiça de Roma.
     Ma primeira etapa de um processo romano, o queixoso ia adiante do juiz e apresentava o seu caso. Ele tinha de provar seu testemunho antes mesmo que o acusado fosse trazido à corte. Se o caso chegava à corte, o queixoso mais uma vez tinha que se apresentar a fazer sua acusação... Dessa vez, na presença do réu, bem como do juiz. O próprio Paulo foi indiciado dessa forma. Em Atos 24, você pode ler como o sumo sacerdote Ananias e um orador contratado, chamado Tértulo, acusaram Paulo diante do governador Félix, e como o apóstolo se defendeu da acusação. Em outra parte do Novo Testamento, quando Timóteo foi chamado para servir de juiz entre os cristãos, Paulo aconselhou- o a não aceitar uma acusação, a menos que duas outras testemunhas a comprovassem (1 Timóteo 5: 19).
     Na passagem de Colossenses, Paulo usa a mesma imagem do processo legal romano, para mostrar como Jesus derrotou Satanás na cruz. O inimigo é o nosso acusador. Todos os dias, quase toda hora, ele apresenta seu caso contra nós, diz ele ao Pai: “Elias Fortes, é um pastor, e, contudo não consegue dar a outra face. Que temperamento irascível!”
     Meu amigo... As acusações são sérias, e as provas abundantes. Satanás se preparou. Ele conhece a Palavra de Deus e sabe que a Bíblia diz que a alma pecadora morrerá. Sabe que o salário do pecado é a morte. Portanto, quando Satanás, o acusador, chega diante de Deus e nos denuncia pelos nossos pecados, Deus, o Juiz, tem de reconhecer que essas denuncias são justas e verdadeiras. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer...” (Romanos 3: 10).
     Todos pecamos e ficamos sem a glória de Deus. A evidência é incontestável. Nossas impressões digitais espirituais estão por toda parte. Não podemos negar o catalogo de pecados que Satanás traz contra nós. Ele não precisou contratar um dispendioso detetive particular para andar por ai procurando e encontrando provas. A evidência está olhando para ele!
     De fato, muito antes de Satanás começar sua acusação, Deus já sabia que éramos culpados. Ele sabia que nascemos no pecado e que pecaríamos diariamente. E o juiz não poderia fazer vista grossa ao pecado, pois é um juiz justo. Agir de outra forma seria negar sua natureza. Ele não poderia ouvir a acusação contra nós e depois acenar e dizer: “Esqueça tudo; isso não importa”.
     O pecado e todas as ofensas provadas importam. Elas exigem um julgamento. E Deus não pode deixar de pronunciar sentença, assim como não pode deixar de especificar a culpa. Às vezes, os tribunais humanos falham; eles condenam o inocente... Como no escárnio do julgamento que Jesus suportou perante Pôncio Pilatos... Ou libertam o culpado. Entretanto, essas coisas não podem acontecer no tribunal de Deus. Porque Ele é justo. Quando Satanás se levanta nos céus e aponta o dedo para você ou para mim, nenhum advogado na terra pode nos tirar da enrascada. Meu amigo! Você pode até viver sem Jesus, mas morrer sem Jesus? Comparecer perante Deus sem ter um advogado? “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, porém, alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2: 1 grifo meu).
     Quando um criminoso era condenado pela lei romana e um juiz pronunciava a sentença, um escrivão da corte era solicitado a escrever duas coisas: o crime cometido pelo condenado e a sua sentença. Quando o guarda da prisão levava o criminoso para a cela, ele pregava na porta o papel que trazia essas informações. Se tivesse cometido um crime Capital... No império Romano, a crucificação era a sentença usual para um crime desse tipo... O guarda pregava aquele mesmo pedaço de papel na cruz do criminoso. Foi por isso que Pôncio Pilatos escreveu uma nota e mandou prendê- La na cruz de Jesus: “JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS” (João 19: 19). Jesus Cristo fora pendurado porque fora considerado culpado de um crime capital: traição.
      Mas a sentença de Pilatos não foi à única acusação pregada na cruz naquele dia. Leia atentamente comigo: “... havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando- a na cruz” (Colossenses 2: 14).
     Aquele “escrito de divida” era a acusação de pecado contra todos aqueles que Deus predestinou a conhecê- lo. Era um registro da nossa iniqüidade e desobediência.
     Todavia, aquele escrito não está mais pregado na porta da nossa cela. Deus o retirou e pregou- o na cruz. Jesus tomou sobre si a penalidade por todos os pecados que já cometemos ou cometeremos. Ele estabeleceu a cabeça- de- ponte e abriu um caminho para fora do território do inimigo. Completa e cabalmente, Ele silenciou toda acusação que Satanás poderia fazer aos eleitos de Deus, e cumpriu as exigências da nossa sentença.
    Você pode ver isso nos registros sobre a crucificação contidos nos Evangelhos. João escreveu no exato momento em que terminava a provocação de Jesus: “... tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” (João 9: 30).
     A palavra grega aqui traduzida como “esta consumado” é telestai. Não é por coincidência que essa palavra tinha também uma conotação legal. A lei romana procurava ser, de maneira escrupulosa, justa. Quando o prisioneiro já havia cumprido seu tempo de detenção, ou... Como às vezes acontecia... Se ele havia sido perdoado, seus carcereiros o soltavam e o levavam de volta a corte, com o pedaço de papel que fora pregado na porta da cela. O prisioneiro era levado à presença do mesmo juiz que o sentenciara, e o juiz pegava uma caneta e escrevia em diagonal, na folha de papel, esta palavra: telestai. Completamente pago. O pedaço de papel que antes fora testemunho da culpa e da vergonha daquele que o portava, agora testemunhava o seu direito à liberdade. Ele pagará seu débito. Estava terminado. Ninguém poderia mandá- lo de volta à prisão, a menos que cometesse outro crime.
      Em conseqüência, o criminoso liberto em geral levava de volta aquele papel consigo e o pregava na porta da frente de sua casa. Se qualquer um dos seus antigos inimigos chegasse e dissesse: “O que esse meliante está fazendo fora da cadeia?”, o homem livre podia apontar para o pedaço de papel, mostrando aquela única palavra, teletai. Ele podia dizer: “Você não tem mais de que me acusar. Sou um homem livre. Meu débito foi completamente pago”.
     Sua segurança, sua liberdade e seu futuro dependiam daquela única palavra: telestai. Foi exatamente essa palavra que Jesus pronunciou em seu último momento na cruz. Observe como Jesus tinha tudo sob controle no calvário. A maioria das pessoas que era pregada numa cruz, apenas ficava pendurada lá e esperava a morte. Mas não Jesus. “E, quando Jesus, tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito (João 19: 30).
     Sua vida não lhe foi tirada; ele a sacrificou. E a última coisa que fez antes de permitir que seu espírito saísse de seu corpo, foi emitir o brado de vitória: “Telestai” Ele não disse: “Graças a Deus que acabou”, mas sim: “O preço foi de todo pago; Satanás está derrotado!”
     Foi neste momento que Satanás foi derrotado, pois, aquela palavra, telestai, despojou, repentina e drasticamente, o poder do inimigo. Até aquele momento, ele tinha usado o julgamento de Deus como arma. Podia dizer sobre qualquer pessoa na terra: “Ele é meu, ela é minha”, porque Deus não pode olhar para a face do pecado. Mas agora... Para sua surpresa... Havia pessoas sobre as quais ele não tinha nenhum poder, pessoas cujo número começou a crescer, à medida que o reino se expandia.
     O inimigo perdeu seu poder. Nas palavras de Paulo, Jesus “[despojou] os principados e potestades” e “os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Colossensses 2: 15). Se você entregou a sua vida a Jesus Cristo, se Ele é o único Salvador e Senhor, então Satanás não tem direito legal sobre você, não pode invadir a sua propriedade ou atormentá- lo. Nenhum direito legal de entrar em sua vida quando quiser e sair quando bem entender. Você não pertence mais a ele. Quando Jesus disse: “Telestai”, você se tornou um homem ou uma mulher livre. Você Já aceitou Jesus como Senhor e Salvador de sua vida? Lembre-se! Você pode até viver sem Jesus, mas morrer sem Jesus? É um erro eterno! Pastor Elias Fortes.
   

terça-feira, 28 de junho de 2011

O ALERTA DE DEUS

É com muita tristeza que vemos o nosso país emergente, percorrendo o caminho de todos os impérios quebrados e destruídos. A união instável entre homossexuais aprovada, a marcha pela maconha, o sexo fora do casamento, o consumo de bebidas alcoólicas e drogas em grande escala, suborno, seqüestro, o materialismo, assassinato, trapaça e todo tipo de estelionato. Mercenários da fé abarrotam as igrejas. O tempo sobre o qual Deus nos alertou em sua Palavra chegou: ‘o horror’, quando nem a oração dos santos piedosos pela terra destruída surtirá efeito. O alerta é de Deus: “Quando uma terra pecar contra mim, gravemente se rebelando, então estenderei a minha mão contra ela... e arrancarei dela homens e animais; ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles pela sua justiça livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor Jeová” (Ezequiel 14: 13- 14).
     Deus nunca destruiu uma sociedade ou nação, sem amplas advertências: “Certamente o Senhor Jeová não fará cousa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amos 3: 7).
     Em todas as épocas, Deus vem comunicando suas advertências ao povo, usando vários meios. Ele falou face a face com Moisés; a Josué, por meio de um anjo; e aos profetas do Antigo Testamento, por meio de visões e sonhos. Deus está falando nos dias de hoje... Alto e claro! Quem está conseguindo ouvir? Como ouviremos a voz do Senhor em meio a tanta diversão espiritual? Sai pra lá com esta mensagem, “profeta do caos”, queremos os nossos “profetas” que nos profetizam coisas boas e agradáveis: “Aqueles profetas de Israel que profetizaram de Jerusalém, e tiveram visão de paz para ela, não havendo paz, diz o Senhor Deus” (Ezequiel 13: 16).
      Igrejas que não passam de picadeiros, cheios de mendigos espirituais atrás de benção terrenas e cansados demais para ouvir sobre destruição e trevas, mesmo que tudo em sua volta esteja desmoronando.  Pastores e ministérios tão cegos, preguiçosos e pecadores, que Deus teve de recorrer a escritores e a artistas seculares para alertar que a nação está morrendo!
       O profeta Daniel alistou as coisas terríveis que estavam acontecendo com o povo de Deus em seus dias. O mais fascinante é, que, ele comparou tudo aquilo com Deuteronômio 28, e concluiu: “a maldição”, o juramento que está escrito na lei de Moisés, servo de Deus, se derramou sobre nós; porque pecamos contra ele... Como está na lei de Moisés, todo aquele mal nos sobreveio... pois não obedecemos à sua voz” (Daniel 9: 11, 13, 14).
       Quantos crentes estão agindo como Daniel em nossos dias? Os profetas eram estudantes da Palavra de Deus revelada. Estudavam a história. Viam padrões nas sociedades. Estavam bem familiarizados com a misericórdia de Deus e com sua longanimidade.  E eram capazes de discernir o gatilho, o ponto que desencadeia a ira de Deus, ou seja, quando Ele se farta! “...e o tempo de destruíres os que destroem a terra” (Apocalipse 11: 18).
      Compare as Escrituras para ver o que esta acontecendo bem diante dos seus olhos, e saberá, sem dúvida nenhuma, que já estamos debaixo de julgamento por causa da desobediência! Há alguns sinais que Daniel não podia ignorar… e que nós também não podemos: “Se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os estatutos, que hoje te ordeno, então sobre ti virão todas estas maldições, e te alcançarão” (Deuteronômio 28: 15).
      Compare esta lista com os padrões de nossa sociedade!
    “Maldito serás tu na cidade, e maldito serás no campo” (Deuteronômio 28: 16). O crak,o  oxi estão dilacerando as nossas cidades, e agora também invadiu o campo. Há assassinatos em toda a parte. Nossas cidades estão fadadas ao anarquismo e não a retorno. Não há mais sossego em nossos campos.
     “Maldito o teu cesto e a tua amassadeira” (Deuteronômio 28: 17). Olhe para as nossas plantações! Sofremos com as estiagens, pragas e desastres naturais como jamais visto. Trazendo incerteza e medo. “Eu vos quebrantarei o sustento do pão” (Leviticos  26: 26), significando a disseminação do emprego.
    “Maldito o fruto do teu ventre e o fruto da vossa terra, e a criação das tuas vacas, e os rebanhos das tuas ovelhas” (Deuteronômio 28: 18). Essa maldição recairá sobre nossas plantações e gados.
     “Maldito serás ao entrares, e maldito serás ao saíres. O Senhor mandará sobre ti a maldição, a turbação e a perdição em tudo que puseres a tua mão para fazer... por causa da maldade das tuas obras, com que me deixaste” (Deuteronômio 28: 19- 20). Milhares de pessoas vivem prisioneiras dentro de suas próprias casas, reféns do medo, dos assaltos e assassinatos.
     “O Senhor te fará pegar a pestilência... com a tísica e com a febre, e com a quentura” Deuteronômio 28: 21- 22). “O Senhor te ferirá com as úlceras do Egito... e com sarna... de que não possas curar- te; o Senhor te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo [pânico] do coração” (Deuteronômio 28: 27- 28). “O Senhor te ferirá com úlceras malignas... de que não possas sarar, desde a planta do teu pé até o alto da cabeça” (Deuteronômio 28: 35). A marca da Aids é a úlcera vermelha, a ferida incurável.
      “O Senhor por chuva da tua terra dará pó e poeira; dos céus descerá sobre ti” (Deuteronômio 28: 24). Haverá áreas cada vez maiores de seca, e chuvas de poeira, veja o que vulcao-puyehue  fez com a Argentina.
    “O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás deles... E o teu cadáver será por comida a todas as aves dos céus” (Deuteronômio 28: 25- 26). Estamos presenciando verdadeiros massacres em nossas cidades. Os reis das drogas estão com uma arma apontada para nossa cabeça. Há uma super lotações em nossas cadeias e os assassinatos só aumentam.
    “Desposar- te- às com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificará uma casa, porém não morarás nela; plantará uma vinha, porém não lograrás o seu fruto” (Deuteronômio 28: 30). Estamos presenciando uma epidemia de divórcios em nossa sociedade. Houve uma irrupção de lares desfeitos.
     “O teu boi será morto aos teus olhos... o teu jumento será roubado diante de ti, e não voltará a ti: as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não haverá quem te salve” (Deuteronômio 28: 31). A vida esta valendo cada dia menos, pessoas estão sendo assassinadas por um par de tênis. Estamos caminhando para uma onda de falências jamais vista em toda a humanidade, nossas cidades estão explodindo, não com a guerra, mas com ladrões explodindo caixas eletrônicos.
     “Teus filhos e tuas filhas serão dados a outro povo, os teus olhos verão, e após deles desfalecerão todo dia” (Deuteronômio 28: 32). Hoje, uma nação de adultos, munida de todo o dinheiro, tecnologia e poder, só consegue ficar de lado, assistindo ao horror, enquanto as drogas, as bebidas e a violência engolem uma população inteira de jovens. Essa Escritura é uma advertência profética a respeito do desespero que recai sobre os pais numa nação amaldiçoada. “Filhos e filhas gerarás; porém não serão para ti; porque irão em cativeiro” (Deuteronômio 28: 41).
        “O estrangeiro, que está no meio de ti, se elevará muito sobre ti, e tu mui abaixo descerás” (Deuteronômio 28: 43). Oséias descreve a cegueira do povo sob essa maldição: “Estrangeiro lhe comeram a força, e ele não sabe; também as cãs se espalharam sobre ele, e não o sabe” (Oséias 7: 9). Qualquer que seja a plantação, qualquer que seja o fruto, “Tragá- La- ão os estrangeiros” (Oséias 8: 7).
       “Ele te emprestará a ti, porém tu lhe emprestará a ele: ele será por cabeça, e tu serás cauda” (Deuteronômio 28: 44). Nações que eram “cabeça”, hoje não passam de cauda, breve o Senhor pisará tanto na cabeça quanto na cauda por cauda da desobediência a sua Palavra, são gotas das taças da ira de Deus gotejando em um mundo enfermo. Deus esta aguardando o arrependimento genuíno! Diante desta palavra, a grande pergunta é: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?...” (Hebreus 2: 3). Portanto! “Assim diz o Espírito Santo: Hoje se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações...” (Hebreus 3: 7- 8). Pastor: Elias Fortes

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A CARTA DO DIABO

Você já recebeu uma carta do diabo? Talvez ela esteja a caminho de sua vida, se você de fato esta seguindo a Jesus! O problema é que você não conseguiu indentifica- La, pois, vivemos em uma época de “vitória, paz, prosperidade, amor e muita heresia” em nossas igrejas. A palavra pecado esta em desuso! A Bíblia, porém nos adverte; as más noticias vem em conseqüência da multiplicação da iniqüidade. As Escrituras nos contam como Ezequias, rei de Judá, recebeu uma carta do diabo: “Tendo Ezequias recebido à carta da mão dos mensageiros, leu- a; então subiu à Casa do Senhor... dizendo: Ó Senhor Deus de Isarel que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó Senhor o teu ouvido, e ouve; abre, Senhor, os teus olhos, e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo” (2 Reis 19: 14- 16).
     A carta estava assinada por Senqueribe, rei da Assíria. Porém, foi enviada diretamente do inferno! Senaqueribe significa “homem do pecado” (também: ‘o deus- lua tem aumentado os irmãos), e representa Satanás, o deus deste mundo, determinado a criar uma vasta irmandade de abominadores de Deus.
     Quando Ezequias recebeu esta carta, Jerusalém estava cercada pelo poderoso exército assírio. Senaqueribe já havia levado as dez tribos ao cativeiro. Israel estava sob julgamento divino por sua imoralidade e idolatria. O povo tinha “Se vendido para fazer o mal”, e este foi o resultado: “Pois quando ele rasgou a Israel da casa de Davi... Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha cometido... até que o Senhor afastou a Israel da sua presença... assim foi Israel transportado da sua terra a Assíria...” (2 Reis 17: 21- 23).
     Israel representa aqui as igrejas apóstatas, saturadas de pecado. A nação israelita transbordava de concupiscência, adultério e homossexualidade. Eles tinham prazer por loucuras. Hoje, vemos uma forma de religiosidade sem o poder Deus, apenas desejando “poder” humano, usando o Nome de Deus. “O rei da Assíria trouxe gente de Babilônia... e a fez habitar nas cidades de Samaria... não temeram ao Senhor” (2 Reis 17: 24, 25).
     Algo semelhante ao evangelho ecumênico existia entre eles- e seguiu- os ao cativeiro: “Assim esta nações temiam o Senhor e serviram as suas próprias imagens de escultura...” (2 Reis 17: 41).
     O diabo não precisa mais seduzir, discursar ou escrever cartas ameaçadoras para esse segmento da igreja, ele já o controla! Colocou seus “anjos de luz” nos púlpitos, e entregou- lhe uma religião que combina tradição com perversidade.
     O diabo concentra hoje seus ataques nas pessoas famintas por mais de Jesus. Transformaram- se no alvo de Satanás porque vivem em comunhão com o Senhor e representam uma ameaça ao reino das trevas. Judá representa essa igreja remanescente..
     As Escrituras apresentam Ezequias como homem piedoso: “Fez ele o que era reto perante o Senhor... Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste- ídolo... Confiou no Senhor Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. Porque se apegou ao Senhor, não deixou de segui- lo, e guardou os mandamentos... Assim foi o Senhor com ele; para onde quer que saia lograva êxito” (2 Reis 18: 3- 7). Por este motivo, o homem do pecado estava prestes a destruí- lo. Pela mesma razão, Satanás ataca os que vivem em comunhão com Jesus.
     Até o recebimento da carta, Judá servia à Assíria, o que era uma forma de escravidão. Senaqueribe- Homem do pecado- Tinha lugar em Sião, e havia imposto ao rei um tributo de trezentos talentos de prata e trinta de ouro: “Deu- lhe Ezequias toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei. Foi quando Ezequias arrancou das portas do templo do Senhor, e das ombreiras o ouro que ele, rei de Judá, as cobrira...” (2 Reis 18: 15, 16).
      Esse é o retrato da transgressão na Igreja de Deus: os cristãos, conciliados com o mundo, têm medo de caminhar audaciosamente e expor o pecado como ele é. Assim como Ezequias curvou- se aos desejos de Senaqueribe, a igreja paga tributos ao diabo, produzindo rock e entretenimento “cristãos”, e agindo com duplos valores morais.
     O coração de Ezequias finalmente inflamou-se: “Não dareis mais tributos ao inimigo!” Foi como um despertamento espiritual a compor um remanescente sagrado, que não temia o homem do pecado. Em outro período, numa outra crise, Israel tentara apoiar- se no homem, mandando buscar ajuda do Egito. Porém Faraó não lhes fora de nenhuma serventia. Agora, o povo de Judá se lançava ao Senhor.
     Enquanto o rei Ezequias pagava tributo ao diabo, havia tranqüilidade, vitória, benção e muito entretenimento. Mas, quando Ezequias decidiu andar por fé, recusou a paz com o diabo (discipulado parcial, fazendo “vistas grossas” para o pecado) deixando verdadeiras “gangues” tocar nos altares, vendendo indulgências para o povo de Deus, água mineral ungida, rosa, sabonete, carne do baú da eternidade e todo tipo de tributo e indulgência.
     No momento em que desistimos do mundo e nos colocarmos inteiramente nas mãos do Senhor, todo o inferno se volta contra nós. Tornamo- nos alvo do diabo, limitados ao cerco do homem do pecado. Seremos rigorosamente testados, até provarmos nossa total confiança em Deus. E o inimigo estará em toda parte, pronto para nos atacar.
     Os assírios representam os pregadores da prosperidade. O diabo desfila com seu exército ao redor dos muros: pessoas poderosas, bonitas e aparentemente bem sucedidas em tudo que emprendem. Vê- los é sentir- se cercado, prisioneiro: “Contudo o rei da Assíria enviou... Rabsaqué, com um grande exército, ao rei Ezequias, à Jerusalém” (2 Reis 18: 17).
     O primeiro ardil do homem do pecado é questionar a confiança do crente no Senhor. Rabsaqué era embaixador do rei, e seu nome significa “general”. Ele escarnecia: “Que confiança é essa em que te estribas? Em quem, pois, agora confias, para que te rebeles contra mim? (2 Reis 18: 19, 20). Traduzindo: “Deus não os libertará dessa confusão! Vocês serão derrotados! Estão realmente em dificuldades e sua fé não irá funcionar!”
     Você esta em dificuldade? Desempregado, as contas se acumulando? Enquanto igrejas “poderosas” estão erguendo seus templos luxuosos, com seus púlpitos de marfim, você neste bairro carente lidando com esta pequena congregação? Você não esta conseguindo “inchar” a igreja que administra, faça como os outros? Pague tributo ao diabo! O general esta lhe dizendo: “Apesar de seu amor por Jesus, da renúncia e confiança em Deus, você está destinado ao fracasso! Acabará falido, caçado por credores- até o suicídio!”
    A velha carta bomba, desde o Antigo Testamento: “Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu Senhor?” (Isaías 36:9). Essas palavras podem ser como dinamites em sua fé. “Se você pregar a verdade, você ficará sozinho, pois a congregação  ficará vazia”, “veja quantos problemas você arrumou depois que passou a ser um crente”, “Desista! Olhe, tenho uma proposta...”
     Cartas de acusações, Satanás acrescenta a acusação de ser Deus o responsável pelos nossos problemas. O mensageiro da Assíria bradava: “Pois o Senhor mesmo me disse: Sobe contra a terra, e destrói-a” (2 Reis 18: 25).Satanás pretende que acreditemos que Deus nos abandonou.
      Carta com propostas indecente! Satanás promete: “Até que venha e vos leve para uma terra como a vossa...” (2 Reis 18: 32); ou seja: “Você pode trazer seu Deus, quando você vier comigo. Bastarão algumas mudanças- mas você continuará o mesmo!”
      Se você acreditar nessa mentira, passará a ser escravo do diabo. Não existe saúde perfeita, a maior evidência dos falsos profetas e a operação de milagres, deixando de lado a santificação, o azeite deles não é o da unção, o mel virou melado, hoje com uma ofertinha de mil reais, você compra a sua casa própria, O apostolo Paulo não possuía esta “unção da prosperidade”, pois, morava em uma casa alugada. (Atos 28: 30) as águas ungidas que prometem ser 100% de Jesus, está envenenada com a cobiça.
      Entretanto, se não aceitar sua proposta, Satanás, como último recurso, lhe enviara uma carta ameaçadora: “Tendo Ezequias recebido à carta da mão dos mensageiros, leu- a; então subiu à casa do Senhor, estendeu- a perante o Senhor” (2 Reis 19: 14).
      O mensageiro era enviado do diabo; a carta, uma censura ao Deus vivo, escrita com o propósito de provocar medo ao seu povo. Era a materialização do escárnio de Satanás: “Vou derrubá- los, humilhá- los e destruir o que possuem!”
Você recebeu uma carta do diabo? Os papéis do divórcio podem ser uma carta de Satanás: “Leia seu fracassado! De que lhe adiantou servir a Deus e a negar- se a si mesmo? Não salvou seu casamento, e é tudo sua culpa. Isto poderia ser evitado. Desista de tudo!”
      Aquele colega de trabalho pode transmitir uma mensagem do diabo: “É isto o que recebe, por seguir Jesus- um pontapé? Ninguém o quer. Esta derrotado e perderá tudo. Não terá dinheiro para pagar o aluguel. Você esta acabado!”
      Aquele Raio- X, acusando uma doença terminal? AIDS! Câncer! Lepra! Não há esperança. E Satanás, questionando a sua fé: “Você crê que Jesus cura? Então, onde está Ele? Por que sofrer ainda? Você lhe da tudo, e Ele retribui dessa forma?”
      Quando nos defrontarmos com uma carta do diabo, devemos primeiro estendê- La diante do Senhor, como fez o rei de Judá: “... estendeu- a perante o Senhor... e orou perante o Senhor...” (2 Reis 19: 15).
       Meus irmãos! Busque somente ao Senhor. Jamais conversem ou debatam com Satanás. Fiquem calados, como aquelas pessoas diante do mensageiro escarnecedor: “Calou- se, o povo, e não lhe respondeu palavra; porque assim lhe havia ordenado o rei: Não lhe respondereis” (2 Reis 18:36).
       A resposta divina não tardou: “... e esta é a palavra que o Senhor falou a respeito dele: A virgem, filha de Sião, te despreza, e zomba de ti; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti” (2 Reis 19: 21). Deus considerou a carta como enviada a Ele, não a seu filho: “A quem afrontaste e de quem blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e arrogantemente erguestes os olhos? Contra o santo de Israel” (2 Reis 19: 22).
      Os crentes são a menina dos olhos de Deus. Ele guarda os seus amados, e o diabo não pode tocá- los: “Pelos que assim diz o Senhor... Não entrará nesta cidade, nem lançara  nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar trincheiras contra ela. Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor de meu servo Davi” (2 Reis  19; 32 e 34).
      E Deus mostrou a Ezequias que o anjo do Senhor, sozinho, pode destruir um exército inteiro: “Então naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil; e quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres” (2 Reis 19:35).
     Lembre- se também: "O anjo do Senhor acampa- se ao redor dos que o temem, e os livra” (Salmos 34: 7).
      Não importa quantos demônios ataquem, ou quão ferozmente o reino das trevas ameace. O povo de Deus está salvo. Não tema em pregar a verdade, não desista desta “pequena congregação”, não se intimide com os “generais do diabo”! O Senhor está pronto para defendê- lo e livrá- lo! 
       Gostaria que você lesse a carta do Senhor em resposta ao diabo! É a resposta aos ataques do inferno:
Homem do pecado,
“Deus é o nosso socorro bem presente nas tribulações” (Salmos 46: 1).  Nosso Deus está presente agora e em qualquer situação. “Portanto não temeremos” (Salmos 46: 2). Não precisamos temer. Nosso Deus é fogo consumidor e escudo para seus filhos: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Timóteo 1: 7). Ele é fiel a sua Palavra. “Deus está no meio do templo. Não podemos ser abalados” (Salmos 46: 5). Nosso corpo é templo do Espírito Santo. Cristo faz morada em nosso coração.  “Bramam nações, reinos se abalam” (Salmos 46: 6). Deixe os reinos da terra estremecerem. Nosso Deus destruíra completamente os agressores demoníacos. “Ele põe termo à guerra... quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo” (Salmos 46: 9). Deus é nosso exército, para nos defender dos que guerreiam contra nós. Ele aniquilará as armas do diabo: “Toda arma forjada contra ti, não prosperará” (Isaías 54: 17). “Aquietai- vos, e sabei que eu sou Deus” (Salmos 46: 10).
     Devemos tranqüilizar- nos e confiar que Ele é Deus. Ele é nosso Redentor e Defensor, Senhor de nossas vidas. Estamos salvos, cercados pela sua presença, no pavilhão do seu amor. Permanecendo firmes, veremos sua glória e majestade. Meu precioso irmão, Deus preparou esta carta para defender sua fé. Leia, medite e creia nela. É a resposta do céu a carta que você recebeu do diabo. Pastor Elias Fortes

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ARBUSTOS SOLITÁRIOS NO DESERTO


Poderia escrever um livro sobre as desgraças de pessoas que conheço homens e mulheres que, em desespero descuidaram das próprias vidas, abandonaram a igreja e vive hoje uma vida espiritual seca, infrutífera, fizeram alianças “profanas” para conseguir seu próprio negócio, sua “independência financeira” e agora esta carregando as suas famílias para o desespero, depressão, cobiça e materialismo desenfreado. Outros se entregaram a uma paixão carnal, optaram pelos prazeres sexuais, deixando de lado as riquezas espirituais e o gozo eterno.
     Depressão, seca e desespero resultam diretamente do corte de suprimento diário de água viva. Ao negligenciarmos a fé, a oração e a Palavra, condenamo- nos à solidão e esterilidade. Leia atentamente esta passagem: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como o arbusto solitário no deserto, e não verá quando vier o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estendem as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se perturba nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17: 5- 8, grifo meu).
      Jeremias apresenta duas leis espirituais. Uma leva á morte e desesperança; a outra, á vida e esperança. Essas leis são a chave para entendermos porque alguns cristãos desfrutam paz e alegria constantes no Senhor, enquanto outros andam em desespero.
      A palavra hebraica que Jeremias usa para maldito significa “completamente detestável”. A pessoa que abandona a Deus para depositar sua confiança no homem torna- se abominável para Ele. E como saber quando estamos confiando no homem, mais do que em Deus? Acontece quando as ações dos outros afetam nosso andar com Deus. Isto é confiar no homem! Cristãos há que colocam sua confiança no homem, a fim de obterem segurança, mas, cedo ou tarde, irão decepcionar- se: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá” (Jeremias 17: 9). É frase comum a respeito de alguém que se suponha conhecer: “Nunca esperei isso dele!”.
      É comum o “crente arbusto solitário” colocar a culpa nos outros. Todos têm que mudar, mas, ele não! “Pastor meu marido tem- me magoado. Jamais tentou me compreender, ele fere- me com palavras, esta matando o meu amor. Se ele mudasse, eu poderia ser feliz!”
     Temo não ser essa a solução. Quando a Bíblia nos aconselha a “não confiarmos na carne” (Filipenses 3: 3), fala da nossa própria carne. Mesmo que aquele marido tornando- se um cônjuge perfeito, isto não mudaria a mulher. Ela não veria a boa parte porque seu coração não foi modificado. Haveria desespero. Creio até que iria sentir- se pior, porque o problema reside nela. Está confiando em alguém mais, além de Deus, para obter felicidade.
     Quantos crentes estão como o arbusto solitário no deserto? Afastado da verdadeira fonte de suprimento, não estão atraindo água viva. Tornaram- se arbusto infrutíferos! Isso pode ocorrer em nossas vidas. Muitos cristãos perderam a esperança, voltam- se para si próprios, em vez de buscarem ao Senhor. Mas Deus está nos chamando: “Vocês estão em desespero porque não confiam em mim. Voltam- se para médicos, amigos, conselheiros, banqueiros. Não edificam sobre minhas promessas, contudo, deixam as palavras dos homens derrubá- los. Esta é a razão de estarem secos e solitários: não retiram água da minha fonte!”.
     Jeremias percebeu o mesmo pecado em Judá: “... Cousa sobremaneira horrenda cometeu a virgem de Israel! Acaso a neve deixará o Líbano, a rocha que se ergue na planície? Ou faltarão as águas que vêm de longe, frias e correntes?” (Jeremias 18: 13, 14). É muito triste ver uma pessoa cujas águas refrescantes deixaram de correr em suas vidas. A água do Líbano é uma corrente interminável, no entanto, o povo de Deus continua seco, a lamentar-se: “Fomos deixados à própria sorte. Seguiremos os nossos caminhos vazios”. “O Senhor não esta operando em minha vida. Terei de lutar sozinho pela minha sobrevivência!”.
     Deus se entristece ao ouvir esse testemunho desesperado. Estremeço quando ouço: “Não adianta. Não há esperança!” É a mesma linguagem de Israel quando em desespero: “Mas eles dizem: Não há esperança...” (Jeremias 18: 12).
    Há um grande perigo em permanecer sem esperança: “Contudo todos do meu povo se têm esquecido de mim, queimando incenso aos ídolos, que fizeram tropeçar... para que andassem por veredas não aterradas” (Jeremias 18: 15). Quantas vidas que deixaram de produzir no Reino de Deus porque estão alucinadas pelos cuidados desta vida! As riquezas tornaram- se o seu ídolo, deixando de lado a Palavra de Deus: “... são sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida, e seus frutos não chegam a amadurecer” (Lucas 8: 14). Para o arbusto solitário no deserto, só lhe resta depressão, seca e desespero, pois, lhe foi cortado o suprimento diário de água viva, não há mais oração, Palavra de Deus e a comunhão intima com Deus.
    Graças a Deus pela outra lei imutável, a da esperança e vida! “Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas...” (Salmos 1: 3). Este verso contém o segredo de se viver em esperança. É a conduta daqueles famintos por mais de Jesus, condição que não se conquista pelo esforço em agradar pessoas ou por meio de promessas as quais não podemos cumprir. A pessoa que experimenta a verdadeira promessa não mais se deixará magoar, porque sua expectativa é o Senhor. Não importa o que digam ou façam os homens; seus olhos e ouvidos estão voltados inteiramente para Deus. E Ele jamais o desapontará.
     A palavra hebraica usada no texto acima é surpreendente. Plantada significa, na verdade, “transplantada”. A fé transporta o arbusto seco do deserto para junto das correntes do Líbano. Davi exclamou: “Tu visitas a terra e regas; tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus são abundantes de água... e lhe abençoas a produção” (Salmos 65: 9, 10).
     O rio de Deus cura tudo o que toca. Se estendermos nossas raízes até ele, não temeremos a chegada do calor. Pois nossa “folha [aparência] será verde [viva]”. A maldição da seca não nos afetará e produziremos frutos continuamente. Não nos sentiremos mais abandonados. Pelo contrário, experimentaremos o renovo ao descansarmos em sua Palavra.
      Por que alguns crentes alegram- se e enriquecem na esperança? Por que parecem tão cheios de paz e alegria, irradiando saúde espiritual? Será que eles não têm problemas? Eles, provavelmente, enfrentam mais dificuldades que a maioria das pessoas. Porém, estenderam suas raízes até o rio de Deus.
     Se você está plantado junto ao rio, não precisa buscar reavivamento ou “chuvas de bênçãos”. Quem desfruta do fluxo constante de água viva não precisa mudar a cada temporada de seca. A fome espiritual não o atinge, e o forte calor da apostasia não o perturba. Se eu tivesse de escolher entre reavivamento e raízes escolheria estas últimas, pois mesmo na falta daquela, elas supririam diariamente minhas necessidades.
     O profeta Ezequiel viu a Nova Jerusalém e nela uma corrente de água jorrando do templo (Ezequiel 47). A corrente aumentara de um pingar para um fluxo constante. Ele viu então um homem medindo o fluxo crescente, até que este tornou- se um rio. Nas suas margens havia muitas árvores, todas verdes e dando frutos: “Junto ao rio, às ribanceiras... nascerá toda sorte de arvore, que dá fruto para se comer; não fenecerá a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário, o seu fruto servirá de alimento e a sua folha de remédio” (Ezequiel 47: 12).
     As arvores representam aqueles que têm raízes de confiança no Senhor: “Toda criatura vivente que vive em enxames, viverá por onde quer que passe este rio, e haverá muitíssimo peixe, e aonde chegarem estas águas tornarão saudáveis as do mar, e tudo viverá por onde quer que passe este rio” (Ezequiel 47: 9).
     O rio é Jesus! Sua presença refrigera e renova. No momento em que nos livrarmos do medo, exclamaremos: ‘Senhor, tenho em ti rica esperança. Seremos transplantados para as margens desse rio, pelo poder do Espírito Santo!”É importante estarmos arraigados na esperança agora, porque o pior está por vir: “Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?”(Jeremias 12: 5).
    Um grande período de aflição aproxima- se da terra. Mas, lançando nossas raízes para o rio, atingiremos o reservatório da vida. Este é o único modo de alegrar o coração e permanecer em fidelidade ao Senhor Jesus Cristo.
    Os que aguardam pacientemente em Deus têm esta esperança: “Contudo, o Senhor, durante o dia, me concede misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico...” (Salmos 42: 8). Cristo mudará o nosso desespero em gozo e revestir- nos- á de alegria, basta colocarmos nEle a nossa confiança: “Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria” (Salmos 30: 11).
     Pelo fato de ter Ele tudo sob controle, e por estarmos plantados junto ao seu rio, podemos ser ricos em esperança. “Alegrai- vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Romanos 12: 12). Que Jesus te enriqueça de esperança! Pastor Elias Fortes.