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segunda-feira, 12 de março de 2012

CAIM E ABEL, religião falsa x religião verdadeira


Em nossos dias atuais ouvimos com frequência esta resposta: “qualquer religião serve, desde que se seja sincero”. Mas afinal! Quem inventou a religião? Precisamos voltar para o livro de Gênesis. As duas chamas daqueles altares que foram por eles erguidos, ao lado de fora do Éden, ilustram bem a diferença entre a verdadeira e a falsa religião. Uma pertencia a Abel, que apresentou ao Senhor uma oferta das primícias do seu rebanho. O ato de Abel foi praticado em amor, adoração, humildade, reverência e obediência. E a Bíblia diz que Senhor olhou para o ato de Abel e sua oferta com muita consideração.
     Seu irmão mais velho, Caim, trouxe ao altar uma oferta sem sangue, uma oferta barata, e a Bíblia diz que “ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou” (Gênesis 4: 5).
     Estaria Deus sendo injusto? A intenção de Caim não era a de agradar a Deus? Não estava ele sendo sincero?
     Essa história foi registrada na Bíblia com a finalidade de ensinar- nos que existe uma forma certa e uma forma errada de entrar em contato com Deus. Abel trouxe sacrifício de sangue, como Deus orientara; Caiam ofereceu um sacrifício de vegetais, uma oferta egoísta e superficial, desobedecendo a Deus e aproximando- se dele sem fé. E como Deus não aceitou sua oferta, como de resto toda a sua vida havia- se tornado vazia. Ele deixou sua família, e passou a vagar sobre a terra, um homem amargurado, que clamava a Deus dizendo: “É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá- lo.” (Gênesis 4: 13).
     Caim era sincero, mas errou. Milhares de vidas são sinceras, mas estão distante de agradar a Deus com suas vidas. “Qualquer religião serve, desde que seja sincero, pois Deus é um só”. E se a mesma linha de pensamento fosse à alimentação de uma criancinha? A mãe poderia dizer: “Como não tenho outro leite, mas quero alimentar o meu filho, vou colocar na mamadeira cerveja, uma caipirinha de wodka ou um pouco de vinho. Afinal, tudo é líquido.” Tal raciocínio é simplesmente ridículo, mas é nada menos que essa questão da “sinceridade”. Milhares de vidas trocaram o leite racional por uma mistura mundana, um alucinógeno espiritual, e muitos estão “curtindo a onda” dentro de muitas cátedras.
     Quando Adão e Eva tiveram filhos, eles tinham a capacidade de instilar a importância de termos um relacionamento correto com Deus. No entanto, Caim quis fazer tudo à sua maneira. Ele aproximou- se do altar, pela primeira vez, com uma oferta do “fruto da terra”, tentando reaver o “paraíso”, rejeitando o plano de Deus para a redenção. Caim trouxe a Deus algo que ele havia cultivado elementos distintivos de sua própria cultura. Hoje interpretaríamos a oferta de Caim como uma tentativa sua de obter a salvação pelas obras. Mas Deus nunca disse que poderíamos chegar ao céu através de nossos próprios esforços ou de nossas ofertas.
    Infelizmente uma grande parcela da liderança espiritual do nosso país promete reaver o “paraíso”, “um pedacinho do céu”, mediante há uma “boa oferta” e um “bom dízimo”. Centenas desses ofertantes não conhecem ou rejeitam a obra da redenção oferecida por Cristo. Muitos se querem nasceram de novo.  De nada adiantaria devolvermos os dízimos e as ofertas, se deixarmos de lado o mais importante da lei, a justiça, a misericórdia e a fé. (Mateus 23: 23). O maravilhoso é quando praticamos ambas as coisas ensinadas por Jesus. Note que primeiro Deus rejeitou Caim, depois a sua oferta: “Mas para Caim e para a sua oferta não atentou...” (Gênesis 4: 5).
    Abel é um exemplo de obediência a Deus, pois humildemente ofereceu as primícias de seu rebanho, em um sacrifício de sangue. Abel aceitou a determinação divina de que o pecado merecia a morte, e só poderia ser compensado diante de Deus pela morte expiatória de um animal sem culpa. Caim rejeitou este plano deliberadamente. Deus requeria um sacrifício de sangue.
    Os autores bíblicos sabiam que o sangue era essencial à vida. Qualquer pessoa ou animal pode passar bem sem uma perna ou sem um olho, mas nem o animal nem o homem podem viver sem sangue. É por isso que o Velho Testamento diz: “Porque a vida da carne está no sangue” (Levítico 17: 11).
     Assim, a Bíblia ensina que a expiação pelo pecado só é possível com derramamento de sangue: “Com efeito, quase todas as cousas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” (Hebreus 9: 22).
    Quando Falamos do sangue de Cristo, portanto, estamos dizendo que Ele morreu por nós. O sacrifício de sangue acentuou para nós a gravidade do pecado. O pecado é uma questão de vida ou da morte. Somente o derramamento de sangue poderia fazer expiação pelo pecado. A morte de Cristo também emprestou maior ênfase ao principio da substituição vicária. No Velho Testamento, um animal era visto como um substituto; um animal inocente tomava o lugar de um culpado. Do mesmo modo, Cristo morreu em nosso lugar. Ele era inocente, mas, de livre vontade, verteu seu sangue por nós, e tomou nosso lugar. Nós merecíamos a morte por causa de nossos pecados, mas Ele morreu em nosso lugar.
    E como Cristo morreu por nós, podemos experimentar sua vida... Agora e eternamente: “Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis... que fostes resgatados... mas pelo precioso sangue... de Cristo” (Hebreus 1: 18- 19).
     Quando Caim deliberou seguir seus próprios intentos, e não a determinação de Deus que exigia o derramamento de sangue entrou amargura em seu coração. Ele começou a odiar seu irmão Abel. Da mesma forma que o verdadeiro crente muitas vezes não é bem aceito por aqueles que seguem uma religião criada pelo homem, Abel não era mais aceito por Caim, e este ódio se acirrou cada vez mais até ao ponto de Caim matar o irmão.
     Se você quer arrumar inimizade com os adoradores dos altares de Caim, basta você falar sobre o sangue do Cordeiro, milhares religiosos estão apenas atrás da multiplicação dos pães e dos peixes: “Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6: 54).
     Quando o cristianismo é verdadeiro, ele não é uma religião. A religião é um esforço do homem para chegar a Deus. Segundo o dicionário Aurélio religião significa: Crença na existência de força ou forças sobrenaturais, manifestação de tal crença pela doutrina e ritual próprios. Devoção.  Qualquer coisa pode ser religião. Mas o verdadeiro cristianismo é um relacionamento pessoal entre Deus e o homem.
      Muitas pessoas costumam dizer: “Acho que sou cristão”, ou “Tento viver como um cristão”. Mas não existe a possibilidade de “achar” ou “tentar”, na vida cristã. Nem mesmo alguns de nossos intelectuais conseguiram entender esta verdade: a simplicidade do evangelho está ao alcance tanto dos retardados mentais como dos gênios. Não basta você colocar um adesivo no seu carro: “Sou cristão, Siga-me”, tem que aspergir o sangue do Cordeiro de Deus em sua vida.
      Caim era sincero, mas errou. A religião humanista brota bem a vista dos grandes homens de Deus. Enquanto Moisés se encontrava no monte Sinai, recebendo as placas de pedra “escritas pelo dedo Deus”, uma religião falsa estava surgindo no acampamento de Israel. O povo disse a Arão: “Levanta- te, fazer- nos deuses que vão adiante de nós”. Arão deixou- se empolgar pela idéia de uma nova religião e disse: “Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas, e trazei- mas”. Desse ouro, ele fabricou dois bezerros fundidos, e eles disseram: “São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito”. (Êxodo 32: 1- 4).
      Não é exatamente esse tipo de religião que nós temos presenciado em nossos dias? Milhares de bezerros fundidos em “fogueira santa” em muitos altares? Há exemplo de Caim, milhares de vidas oferecem suas ofertas pensando em “comprar o seu lugar no paraíso”.
     O homem pode engenhar planos para satisfazer seus anseios interiores, mas, em meio a todas as “religiões” do mundo, o método divino está na Bíblia, ao alcance de todos os que quiserem chegar- se ao Senhor, nos termos dele. “Portanto desta geração será requirido o sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a fundação do mundo. Desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo. Assim, vos digo, será requerido desta geração. Ai de vós doutores da lei, porque tomaste a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam” (Lucas 11: 50- 52).
      “Qualquer religião serve, desde que seja sincero, pois Deus é um só”. A sinceridade não leva os astronautas à lua, nem impedirá o arsênico mate a pessoa que o ingeriu por engano. A| ioga nem mesmo é capaz de pagar uma multa de transito. Tampouco o comparecimento à igreja ou as boas obras podem pagar por pecados passados.
      O cristianismo ensina que há dois destinos, e que cada pessoa tem a liberdade de escolher um dos dois: o céu ou o inferno. Que Jesus Cristo é o único caminho para o céu é algo que pode ser facilmente comprovado. Tampouco algum fato pode justificar qualquer reclamação, uma vez que Cristo ofereceu- se espontaneamente pela graça como Salvador de todos que nEle acreditam. Que loucura insistir em pegar seu próprio caminho para o céu, um local em que você jamais esteve nem sabe como lá chegar! Obviamente, apenas Deus pode decidir quem entrará ali, e apenas Ele pode estabelecer as condições para isso.
      Caim é um exemplo de uma religião falsa, vazia e sem vida, a Bíblia nos alerta: “Não sendo como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas” (1 João 3: 12).
      Todos nós sabemos que violamos a lei de Deus e que a obediência perfeita dessa lei no futuro (mesmo se isso fosse possível) não pode compensar pelo fato de não a ter cumprido no passado. Nenhuma das religiões do mundo (o cristianismo não é uma religião, mas um relacionamento com Deus por intermédio de Cristo) oferece um fundamento justo para que Deus perdoe os pecados e escolha o pecador em sua presença. Nem Buda, Confúcio, Zoroastro, Maomé ou qualquer outro fundador de uma religião jamais afirmou que pagaria a punição pelos pecados do mundo (Leia atentamente João 3: 16- 18). Não podiam nem mesmo pagar por seus próprios pecados e ainda estão em sua sepultura.
      Apenas Cristo (que é Deus e homem em uma pessoa) foi capaz de pagar a punição infinita que sua própria justiça exigia. Sua ressurreição e ascensão ao céu provou este fato. Apenas fundamentado nisto os pecadores podem ser perdoados. A escolha é sua... Ou você acredita nas Boas Novas cuja punição já foi paga e recebe o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador ou rejeita- o. Qual será sua escolha? Se for essa última, lembre- se que você jamais pode culpar a Deus por seu Destino. Você o escolhe sozinho, como foi o caso de Caim. Pastor Elias Fortes.

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