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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

SACERDÓCIO REJEITADO X SACERDÓCIO APROVADO


A Bíblia Sagrada, nos fala de dois sacerdócios que iriam se desenvolver, e continuariam desde o Antigo Testamento até o fim dos tempos, é bom você ficar atento, pois, estes dois ministérios estão sendo ministrados agora mesmo nas Igrejas. Somente através de um exame minucioso das Escrituras e com a ajuda do Espírito Santo, conseguiremos identificar os dois tipos de ministérios que esta atuando nas igrejas! O ministério rejeitado x ministério verdadeiro. Vejamos estes dois sacerdócios em ação!
    Primeiro: o sacerdócio rejeitado: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Oseias 4: 6). Esse é um quadro do ministério rejeitado, maldito e abominável encalacrado em nossas igrejas nos dias de hoje.
    Vejamos na “lupa” do Espírito, este ministério em ação! Um profeta de nome ignorado foi até Eli e lhe trouxe uma tremenda mensagem: “Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais velho algum em tua casa” (1 Samuel 2: 31). Este profeta descreve com exatidão o ministério desenvolvido pelo profeta Eli, um sacerdócio fundamentado em agradar ás pessoas, mais que a Deus. “Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?” (1 Samuel 2: 29).
    Eli era um sacerdote condescendente com o pecado. Não corrigia nem os próprios filhos, seus dois filhos estavam comentendo prostituição, estupro de mulheres, mas a única coisa que Eli falou para eles foi: “Por que fazem isto?”. Por isso a Bíblia nos ensina: “que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos sob disciplina, com respeito” (1 Timóteo 3: 4).
     Infelizmente, há congregações inteira entregue aos prazeres. Metade dos membros divorciados, em meio à prostituição e adultério, com os adolescentes se tatuando e dormindo fora, e as crianças desgovernadas. Neste tipo de igreja, jamais se ouvira uma palavra de reprovação, amam apenas os prazeres ao esporte e ao entretenimento, esse é o sistema do ministério empregado por Eli. Sacerdotes que estão interessados mais em suas próprias necessidades e, em seu conforto, do que nas necessidades do rebanho. “... para... vos engordades das melhores de todas as ofertas do meu povo de Israel” (1 Samuel 2: 29).
      Nesta época as pessoas traziam a oferta de carne para o sacerdote, ela devia ir para o caldeirão e ser fervida. Mais tarde, o sacerdote mergulhava um gancho de três pontas no caldeirão, e o que viesse no gancho ia para sua mesa. Os filhos de Eli não queriam a carne fervida e encharcada. Queriam o filé mignon vermelho e mal passado! Eles levavam para o pai o supra- sumo da costela de carne. Não havia carne ensopada na mesa de Eli. Foi assim que ele foi ficando gordo, preguiçoso, descuidado. Se repreendesse os seus filhos certamente perderia o seu filé mingnon. Não é exatamente isso que esta acontecendo em muitas igrejas? Pastores que só se preocupam com o seu próprio conforto, não estão nem ai com a saúde espiritual de suas ovelhas. Eles tapam os ouvidos para a Palavra do Senhor que diz: “Procura conhecer o estado das tuas ovelhas, e cuida bem dos teus rebanhos” (Provérbios 27: 23). É o ministério do “carnezinho”, da “super oferta”, deposite 100 e ganhe 1000. É o abominável leilão espiritual, para aumentar a renda contam ainda com a venda de suvenirs. O dizimo e as ofertas passam a ser a “mordaça” desses ministros, não podem falar contra o pecado, pois podem perder as suas “mesadas”.
     Esse tipo de ministério, esta mais preocupado com o que entra na mesa e no gasofilácio, do que entra no coração das pessoas. Mas Saiba que este tipo de sacerdócio enfrentará três terríveis julgamentos:
Primeiro: Perda de todo poder e de toda autoridade espiritual. “...os que me desprezam serão desmerecidos. Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai...” (1 Samuel 2: 30- 31). “Ai do pastor inútil, que abandona o rebanho! Caia a espada sobre o seu braço e sobre o seu olho direito! Que o braço completamente se lhe seque, e o olho direito de todo se escureça” (Zacarias 11: 17). Esse tipo de sacerdócio, esta sem a visão espiritual, e sem a autoridade de Deus.
Segundo: Será atropelado pela genuína unção e bênção de Deus nos últimos dias. “E verás o aperto da morada de Deus, em lugar de todo o bem que haverá de fazer a Israel...” (1 Samuel 2: 32). Em essência esta dizendo: “quando Eu escolher o tempo para o derramamento do meu Espírito, você estará em ruínas!”. O modelo de ministério de Eli será deixado para trás, para brincar de igreja. Haverá apenas barulho nessas igrejas, mas nenhuma unção e nenhum poder. Lembre- se que: “Carroça vazia, só faz barulho”.
Terceiro: Perderá o toque de Deus bem na flor da idade. “Todos os descendentes da tua casa morrerão na flor da idade” (1 Samuel 2: 33). Podemos ver este versículo de duas maneiras. De modo literal, quando Saul enviou Doegue para Nobe para matar oitenta e cinco sacerdotes que eram da semente de Eli. E de uma aplicação espiritual. Esse sacerdócio vai parecer bonito até certo ponto, com ministros ativos e ocupados, mas devido à falta de autoridade, estarão apenas ocupando cargos, pois estão mortos espiritualmente, na flor da idade.
    A parte mais trágica dessa profecia é que este sacerdócio desviado e compromissado com o mundo jamais seria afastado dos altares de Deus! O ministério do sacerdócio rejeitado continuará até o fim: “O homem, porém, da tua linhagem a quem eu não afastar do meu altar será para te consumir os olhos e para te entristecer a alma...” (1 Samuel 2: 33). Ouça! Deus não os afastará! Homens mortos do tipo que fazem concessões com o pecado, e tem sede do poder terreno e financeiro, eles existirão até o ultimo dia quando o Senhor voltar. Mas, Deus diz: “Que tremenda lástima eles vão ser! Serão motivo de pranto e choro!”.
   “Tens lá contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes” (2 Samuel 15: 35). Através de uma leitura acurada, vemos que enquanto Zadoque foi fiel até o fim a Davi, Abiatar pegou outro caminho. Abiatar que significa: “em paz com Deus”, na flor da idade e no ápice das bênçãos, foi seduzido pelo chamado ao sucesso, e por este motivo ele perdeu o seu lugar entre os ungidos de Deus. Abiatar tinha em si o espírito de Eli. Quando Adonias disse cheio de exaltação e orgulho “Serei rei”: “Então Adonias... se exaltou...” (1Reis 1: 5). Assim como o sacerdote Eli que nunca contrariou os seus filhos, Adonias também jamais foi contrariado pelo seu pai. “Seu pai jamais o havia contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? Além disso, era ele muito formoso de parecer, e sua mãe o havia gerado depois de Absalão” (1 Reis 1: 6).   
    Adonias se cercou de homens ímpios! “Teve Adonias entendimento com Joabe, filho de Zuria, e com Abiatar, o sacerdote, que lhe deram o seu apoio” (1 Reis 1: 7). Esse grupo se encontrava na “pedra de Zoheleth”, que significa “Lugar da serpente”. Quando o ministério de Eli passa a funcionar na igreja, os grupos de serpentes estão ali em volta do altar contaminado e rejeitado, prejudicando os justos. Esses grupos de rebeldes fazem parte de um sacerdócio rejeitado. Esse movimento novo criado por Adonias conquistou Abiatar. Sucesso e prosperidade. Esse movimento fez com que Abiatar ficasse preso a um trabalho carnal e ímpio de Satanás. E se juntou aos outros junto à pedra de Satanás comendo, bebendo e gritando: “Viva o rei Adonias!”.  É esse mesmo grupo que transforma pastor, em ídolo.
    Não é exatamente esse tipo de sacerdócio que nós temos visto em muitas igrejas? Você se lembra do que o profeta dissera sobre o ministério de Eli- Abiatar? Jamais seria extinto! “Expulsou, pois, Salomão a Abiatar, para que não mais fosse sacerdote do Senhor, cumprindo, assim, a palavra que o Senhor dissera sobre à casa de Eli, em Silo” (1 Reis 2: 27). É com muita tristeza que vemos o sacerdócio dos abiatares em ação em muitas igrejas, hoje a carta de recomendação já não é mais necessária, na maioria das igrejas elas foram extintas, tornado- se alvos fáceis para o sacerdócio de Eli- Abiatar. Muitos não estão executando a ordem do Senhor em seus altares. “Disse- me o Senhor: Filho do homem, pondera no teu coração, e vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, tudo o que eu te disser de todos os estatutos do templo do Senhor, e de todas as suas leis. Considera no teu coração a entrada do templo, com todas as saídas do santuário” (Ezequiel 44: 5). Em essência Deus estava dizendo a Ezequiel: “Ponha- se na minha casa e observe os que entram e os que saem. Discirna as atividades que acontecem aqui. É abominação! Estão trazendo estranhos e estrangeiros para dentro da minha casa para profanar!”. O que falar dos ministros mortos que tem trazido para os altares o rock and roll, roda de pagodes, cantores que usam drogas, álcool, que tem prazer em mostrar as suas tatuagens, piercings e seu estilo anarquista, eles nem conhecem a Deus. Essas pessoas ministram do púlpito, com sua linguagem cheia de gíria deixando de lado Tito 2: 8, por puro entretenimento, o mais triste, é que, as pessoas nem notam a diferença do santo e do profano! “Não cumpristes as prescrições a respeito das minhas cousas sagradas; antes, constituístes em vosso lugar estrangeiros para executarem o serviço no meu santuário” (Ezequiel 44: 8).
    Por isso Deus estabeleceu o sacerdócio do tipo de Abiatar para ministrar junto à pessoas cujos corações se inclinam aos ídolos, cuja a mensagem é, sucesso e prosperidade, sua orações é do tipo Abiatar: “Abençoe- me, abençoe as minhas programações, me dê dinheiro...”. “Por isso, como é o povo, assim será o sacerdote...” (Oséias 4: 9a). Que terrível é o sacerdócio de Abiatar, mas Deus adverte: “Contudo, eu os encarregarei da guarda do templo, e de todo o serviço, e de tudo o que se fizer nele” (Ezequiel 44: 14). O sacerdócio rejeitado de Abiatar é mais chegado do povo, do que de Deus. “Não se achegarão a mim, para me servirem no sacerdócio, nem se chegarão a nenhum de todas as minhas coisas sagradas, que são santíssimas, mas levarão sobre si a sua vergonha e as suas abominações que cometeram” (Ezequiel 44: 13). Nesse sacerdócio rejeitado, muitos ministros pregam, ensinam, aconselham cumprem todos os deveres ministeriais. Mas, não sabem a diferença! Não possuem discernimento, não possuem o testificar do espírito, o altar esta cheia de carne morta, não há mais purificação, apenas o mau cheiro do sangue e da carne. “Tanto o profeta como o sacerdote estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade” (Jeremias 23: 11).
   
    Segundo: o sacerdócio aprovado: “Então, suscitarei para mim um sacerdócio fiel, que procederá segundo o que tenho no coração e na mente; edificar- lhe- ei uma casa estável, e andará ele diante do meu ungido para sempre” (1 Samuel 2: 35). Louvado seja Deus por este modelo de sacerdócio. O sacerdócio de Zadoque! Trata- se de um ministério constituído de ministros fiéis e santos de Deus, que andam e vivem segundo o desejo dEle, Este sacerdócio esta em ação em muitas Igrejas hoje.
    Davi possuía dois sacerdotes que cumpririam estes sacerdócios proféticos: “Tens lá contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes” (2 Samuel 15: 35).
    Zadoque foi o primeiro sacerdote jovem a reconhecer a unção de Deus sobre Davi “São estes os que vieram a Davi, a Ziclague... (e) Zadoque, sendo ainda jovem, homem valente, troxe vinte e dois príncipes de sua casa paterna” (1 Crônicas 12: 1, 28). Zadoque significa “aquele que provou ser justo”, ele reconheceu que o Espírito havia deixado Saul; e que seu ministério estava todo extravagante, carnal, sem nenhum chamado ou toque dos céus. E zadoque disse: “Não quero ser parte deste tipo de ministério. Ele esta morto... Deus o deixou. Vou com Davi, que possuía a unção do Espírito”.
    Zadoque foi até Davi em Ziclague, e nunca mais o abandonou, permaneceu fiel a ele até o fim da sua vida. Mesmo diante da revolta de Absalão Zadoque permaneceu com o rei Davi. “Eis que Abiatar subiu, e também Zadoque...” (2 Samuel 15: 24). Louvado seja Deus por ter homens assim em nossas igrejas, homens fiéis a Jesus, de oração, que abandonaram a carne, o entretenimento, o mundanismo e o materialismo desenfreado. Enquanto o mundo inteiro caminha para o inferno em meio a perversidades sem conta, Deus ainda possui seus homens santos servindo em seu altar do tipo Zadoque.
   Ezequiel profetizou que um sacerdócio do tipo de Zadoque estaria vivo e ativo nos últimos dias: “Mas os sacerdotes levitas, os filhos de Zadoque, que guardaram a ordenança do meu santuário, quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, chegar- se- ao a mim, para me servirem, e estarão diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor Deus. Eles entrarão no meu santuário e se chegarão à minha mesa, para me servirem, e guardarão a minha ordenança” (Ezequiel 44: 15- 16).
   Esse tipo de sacerdócio não aceitará mistura: “... Usarão vestes de linho; não se porá lã sobre eles, quando servirem...” (Ezequiel 44: 17). Lã mesclada com linho representa mistura: um pouquinho de Deus e um pouquinho da carne, mas o sacerdócio do tipo Zadoque será destemido contra o pecado, e possuirão poder para levar as pessoas à justiça e à santidade. “A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro” (Ezequiel 44: 23).
    Através do exame acurado das Escrituras você verá que o sacerdócio do tipo Zadoque não tem medo de repreender com o poder e autoridade do Espírito Santo, esse tipo de sacerdócio deixa claro para você qual é o certo e o errado, até que você ganhe o conhecimento e a sabedoria para fazer a escolha certa, são ministros que conhecem a voz do Senhor. Sabem o que Deus diz, porque se assentam e esperam nEle! Esse tipo de sacerdócio jamais vai orar pedindo sucesso e prosperidade, jamais vão “vender” Jesus por dinheiro, pois sua confiança esta no modelo do apostolo Paulo: “Sei passar necessidade, e também sei ter abundancia. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundancia, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4: 12- 13).
   Ouça! Esta palavra é para nós, para todo o corpo de Cristo, pois, nós somos o sacerdócio de Deus: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chama das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2: 9). Todo aquele que se chama pelo nome de Deus deve ser sacerdote para o Senhor: “e nos fez reino e sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele seja glória e poder para todo o sempre. Amém” (Apocalipse 1: 6).
     Quando você se torna um sacerdócio do tipo Zadoque, jamais conseguirá conviver com ministério do tipo Eli- Abiatar, pois o cheiro da carne te dará náuseas. Pergunto para você! No teu caminhar com Deus qual é o tipo do seu sacerdócio? O sacerdócio do tipo Eli, aquele que não tem autoridade, e nunca se manifesta contra o pecado, que fica sentado esperando a tragédia? Ou é do tipo Abiatar, que muda de lado rapidamente, basta um movimento estranho, principalmente se neste movimento tem barulho, sucesso e prosperidade.
      Se você faz parte do ministério de Eli- Abiatar, e esta agarrado a ídolos no interior de seu coração, com certeza você ira acabar ouvindo um ministro que prega para a sua idolatria, aquele que irá fazer coceira nos seus ouvidos. “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercarse- ao de mestres, segundo as suas próprias cobiças; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando às fábulas” (2 Timóteo 4: 3- 4). Ouça! Se você faz parte do ministério Eli- Abiatar, só lhe reta uma coisa a fazer; arrepender- se, e retornar rapidamente para Deus de todo o teu coração. “Convertei- vos, ó filhos rebeldes, diz o Senhor, pois eu vos desposarei, e vos tomarei, a um de uma cidade, e a dois de uma geração, e vos levarei a Sião. Dar- vos- ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência” (Jeremias 3: 14- 15). Que o Espírito Santo nos ajude a sermos sacerdótes do tipo Zadoque, até a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Pastor Elias fortes

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A VERDADEIRA RIQUEZA


“Uns de dizem ricos sem ter nada; outros se dizem pobres, tendo grandes riquezas” (Provérbios 13: 7). Toda a história humana, todo o progresso da civilização gira em torno de obter mais com menos. Deixamos de lado a caça de animais selvagens e a coleta de frutos silvestres para o sistema agrícola. Hoje, nos países desenvolvidos, a agricultura emprega apenas de 2 a 3% da força de trabalho e, assim, produz uma quantidade muito maior de alimentos, que são também mais variados e nutritivos. Isso é criar mais com menos. Há no mundo um grande numero de pessoas que estão praticando o viver mais com menos em sua vida financeira. A mensagem é: “obtenha mais felicidade com menos esforço”.  
     Bem Jonson escreveu: “Muitas pessoas poderiam ir para céu com a metade do esforço com que vão para o inferno”. Embora no mundo moderno tenhamos adotado a lei do progresso, o principio econômico e cientifico do mais com menos, temos falhado em empregar esse mesmo critério na organização da nossa vida espiritual, pessoal e social. A mensagem empregada hoje tem sido mais com mais, não se importando com os meios e suas consequências! “Melhor é o pouco, com justiça, do que grandes rendas, com injustiça” (Provérbios 16: 8).
    Para obtermos mais dinheiro, mais status, um trabalho mais interessante, uma vida excitante, parece que precisamos nos dedicar cada vez mais á profissão, à empresa e aos clientes. Na igreja a preocupação é obter mais da terra e menos do céu, há um numero cada vez menor de pessoas que vivem mais do céu com menos da terra. Na maioria das vezes, não sobram tempo e energia para um relacionamento amoroso com Deus, família e amigos. Não há como relaxar e recarregar as baterias, o resultado é esgotamento e uma grande ansiedade. Vivemos no auge da tecnologia, e também no ápice da depressão. Vidas que desprezam a Palavra de Deus, onde nos ensina que: “Melhor é um prato de hortaliças, onde há amor, do que o boi gordo, e com ele o ódio” (Provérbios 15: 17).
    Você diz que o tempo passa? De modo nenhum. Infelizmente, o tempo fica nós é que passamos. “Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos levar dele” (1 Timóteo 6: 7). Que vida é essa se, com tanto a fazer, não temos tempo de parar e contemplar a beleza do Senhor? Oscar Wilde escreveu paródia moderna: “No mundo moderno todos matam aquilo que amam. O dinheiro e o trabalho contam mais do que os entes queridos, que vêm em terceiro lugar”. O dinheiro esta “sugando” o tempo de milhares de vidas: “A sangue suga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá...” (Provérbios 30: 15)
     No mundo há dois grupos de pessoas. As que se dizem ricas e as que se dizem pobres. A Bíblia descreve o primeiro grupo:Uns dizem ser ricos sem ter nada...”.
     Para conseguir muito dinheiro, milhares de almas vendem o seu tempo, que é de fato a “energia vital”. O esforço pela sobrevivência consome a vida, vivem como sombras neste mundo tenebroso. “Todo homem anda como uma sombra: em vão se inquieta; amontoa riqueza, sem saber quem as levará” (Salmos 39: 6). O dinheiro em si não é o problema, mas sim o “amor do dinheiro”. “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6: 10).
      À medida que os países aumentam sua riqueza, a depressão chega às alturas, fazendo vítimas cada vez mais jovens. Quando estamos numa situação financeira razoável, nos sentimos mais “felizes”, uma vez que estamos bem alimentados, vestido e abrigados, mas, enriquecer provavelmente não aumentará nossa felicidade. Jesus vê além da fachada da igreja, empresa, casa confortável e da conta bancaria. Para a igreja soberba e rica dos últimos dias, Jesus advertiu os seus lideres: “Dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Apocalipse 3: 17).
     O amor do dinheiro é uma armadilha, pois acaba desencadeando mais gastos, mais compromissos, mais preocupação, mais complexidade, mais tempo para administrar as finanças, mais desejos, mais horas no trabalho, menos escolhas sobre usar o tempo, além de limitar a independência e esgotar a energia levando a depressão e o medo. Quanto mais dinheiro, mais ameaça! “O resgate da vida do homem rico são as suas riquezas, mas o pobre não houve ameaças” (Provérbios 13: 8).
     Afinal, o dinheiro pode comprar felicidade? Não! Ele pode comprar o sentimento de satisfação com a vida e o poder de compra. “A riqueza nada vale no dia da ira, mas a justiça livra da morte” (Provérbios 11: 4). Hoje, há um número cada vez maior de pessoas bem- sucedidas. Ricas financeiramente, mas pobres e miseráveis para com Deus. A realidade é que, a maioria de pessoas com sucesso tem pouco tempo para a vida espiritual e familiar, mal sabem que a própria riqueza dará testemunho contra elas  no final: “Agora, vós, ricos, chorai, e pranteai, por causa das misérias que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujam. A sua ferrugem dará testemunho contra vós, e devorará a vossa carne como fogo. Entesouraste nos últimos dias” (Tiago 5: 1- 3).
    Por que mais riqueza não esta se convertendo em mais felicidade? Por que a prosperidade esta corroendo as relações espirituais, pessoais e sociais? Porque muitos estão ficando completamente dominados pela obsessão da riqueza? Compram de tudo, mas, não compram o mais importante para suas almas, que alias não se pode comprar com o dinheiro, pois é dado de graça por Cristo Jesus. Ele sim é o comprador! “Aconselho- te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, para ungires os teus olhos, a fim de que vejas” (Apocalipse 3: 18).
    Mais e mais, é a mensagem preferida de muitas pessoas. Quer mais dinheiro, mais bens, mais “amigos”, mais relacionamentos, mais sexo, mais atenção, mais conforto, mais casas, mais viagens, mais produtos eletrônicos e mais reconhecimento público. “Então lhes disse: Acautelai- vos e guardai- vos da avareza; a vida de um homem não consiste na abundancia dos bens que ele possui” (Lucas 12: 15).
    Milhares de pessoas estão dispostos a pagar caro por tais desejos, “gastando a alma” para investir nessas coisas ou para adquiri- las, ignorando os conselhos bíblicos que diz:“Melhor é um bocado seco e com ele a tranquilidade, do que a casa cheia de sacrifícios, com contenda” (Provérbios 17: 1).
    Há um número cada vez maior de pessoas que são ricas para o mundo, mas, pobres para com Deus, que tristeza será quando suas riquezas criar asas e voar para longe delas, pois os caixões não possuem gavetas. “Embora amontoe prata como pó, e vestes como barro, o que ele acumular, o justo vestirá, e o inocente repartirá a sua prata” (Jó 27: 16- 17).  Jesus falou a respeito de um empresário que se preocupou apenas com o depósito material neste mundo. Esse homem era um grande empreendedor: “E disse: Fareis isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ai recolherei todo o meu produto e todos os meus bens” (Lucas 12: 18). Suas prioridades eram possuir bens materiais, descansar, comer, beber e folgar, exatamente como nas propagandas das cervejas nos dias atuais. Jesus o chamou de Louco. Por que a sua alma era miserável, pobre para com Deus. Não havia relacionamentos verdadeiros em sua vida, apenas bens materiais. “Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus” (Lucas 12: 21).
      Há o segundo grupo de pessoas que a Bíblia descreve: “... Outros se dizem pobres, tendo grandes riquezas”. “Só há uma felicidade na vida: amar e ser amado”. Escreveu Gerge Sand. Damos sentido à vida por meio dos relacionamentos verdadeiros. Embora a vida moderna esteja tornando cada vez mais difícil encontrar, alimentar e sustentar o amor e os relacionamentos. Ainda há pessoas tornado- se filhos e filhas de Deus por meio da fé em Cristo Jesus, vidas que estão mantendo um relacionamento intimo com Deus, em meio ao materialismo desenfreado. Vidas que Independente de sua situação financeira, (pois, a pobreza não ira salvar ninguém). “O rico e o pobre se encontraram; a ambos fez o Senhor” (Provérbios 22: 2). Lembre- se! O homem é salvo (Pobre e rico) pelo sangue de Jesus Cristo derramado na cruz do calvário e por manter um relacionamento diário com Ele...
      Precisamos de outras pessoas para sermos de fato nós mesmos. Damos sentido à vida por meio dos relacionamentos. Ter um relacionamento com Cristo é o maior tesouro que um homem poderia encontrar neste mundo. Jesus nos ensinou: “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam nem roubam” (Mateus 6: 20). Quando vivemos esta palavra passamos ter contentamento na nossa vida: “Tendo, porém sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1 Timóteo 6: 8), passamos a valorizar o nosso tempo com a nossa vida espiritual, família, igreja e amigos. Quão maravilhoso é saber que temos uma grande riqueza em nossas vidas, a benção do Senhor!  “A benção do Senhor enriquece, e não acrescenta dores” (Provérbios 10: 22). Para a igreja que esta enfrentando tribulação, e sentindo- se na pobreza, Jesus declara: “Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não são, mas são sinagoga de Satanás” (Apocalipse 2: 9). Louvado seja Deus pelos que estão ajuntando riquezas nesses últimos dias da igreja na terra. Muitos desses santos do Senhor se julgam pobres, não sabendo eles que possuem uma grande riqueza para com Deus. “Ouvi, meus amados irmãos: Não escolheu Deus aos que sãos pobres aos olhos do mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que amam?” (Tiago 2: 5).
     Como esta o seu relacionamento com Deus? Qual é a sua verdadeira riqueza neste mundo? Você tem investido no mundo espiritual? “O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. Achando- o um homem, escondeu- o de novo, então em sua alegria foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo” (Mateus 13: 44). Você já encontrou este tesouro? É bom você avaliar onde esta a sua riqueza, pois onde esta o seu tesouro estará também o seu coração! “Pois onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração” (Mateus 6: 21).
     Enquanto milhares de vidas estão vivendo mais desse mundo e menos de Deus, há aqueles que vivem com menos deste mundo e com muito mais de Deus. Prezado amigo! Você diz ser rico sem ter nada? Ou pobre tendo grandes riquezas? “Duas coisas te peço, ó Senhor; não as negues a mim, antes que morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem pobreza nem a riqueza, mas dá- me só o pão que me é necessário, para que de farto eu não te negue, e diga: Quem é o Senhor? Ou empobrecendo, não venha a furtar, e profane o nome de Deus” (Provérbios 30: 7- 9). Que a oração de Agur se cumpra em minha vida, e espero que na sua também! Pastor Elias Fortes