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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO A LUZ DA BÍBLIA

Jesus alertou: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falar serão ouvidos”. (Mateus 6: 7). Oração do Pai Nosso ou oração modelo?”. Essa oração não deveria ser chamada da “oração do Pai Nosso”. Essa não é a oração que o Senhor mesmo orava nem deveria ser repetida, palavra por palavra, por ninguém. Por quê? Porque esse era apenas um padrão de oração. “Portanto, vós orareis assim”. (Mateus 6: 9).
     Jesus ensinou a seus discípulos em resposta à solicitação: “Senhor, ensina- nos a orar”. (Lucas 11: 1). Portanto! Ela deveria chamar- se a “Oração dos discípulos”.
     Quando Jesus ensinou esse padrão (lembre- se! Um padrão ou modelo), de oração, disse a seus discípulos: “Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome...”. (Lucas 11: 2). Não há sugestão de que o próprio Jesus sempre fez essa oração. Na verdade, isso seria totalmente inapropriado para Ele, pois a oração inclui a frase: “Perdoa- nos os nossos pecados”. (Lucas 11: 4), algo que Jesus, sendo sem mácula, nunca oraria. Portanto, fica claro que essa oração modelo, era para seus seguidores orarem, e não para Jesus. Outro fato importante esta relacionada à frase: “Não nos induza em tentação...” (Mateus 6: 13).
    O que significa essa frase para seus seguidores? Ninguém que pede a Deus: “Não nos induza em tentação”, recebe essa garantia de imunidade em relação a ela, como o próprio Cristo que foi tentado por Satanás. “Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo”. (Mateus 4: 1). Essa frase, bem como o restante da oração, esta no contexto da afirmação: “Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu”. (Mateus 6: 10). Assim, a pessoa, ao fazer a oração modelo, está preparada para submeter- se ao desejo de Deus, qualquer que seja até mesmo ser tentado por Satanás.
     Portanto, por que pedir para não ser induzido à tentação? É a voz da humildade admitindo nossa fragilidade. Isso é o contrário de orar orgulhosamente: “Induza- nos a toda tentação que quiser Senhor, pois estamos preparados para lidar com isso!”. Orar como a Bíblia ensina é reconhecer a conveniência de Paulo: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia”. (1 Coríntios 10: 12). Ao mesmo tempo, isso é a voz da confiança em Deus no caso de tentação surgir.
“Perdoa- nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. (Mateus 6: 12). Na oração modelo, Jesus nos ensinou que sem o perdão horizontal, jamais vamos obter o perdão vertical, a maioria das pessoas que repetem a “oração do pai Nosso”, desconhecem esses princípios da oração, apenas fazem uma repetição mecânica e sem vida.

     A oração é toda sobre pedir a Deus para que faça o que Ele planejou fazer. A oração é nossa admissão na parceria com Deus e, portanto, nossos desejos são reflexos dos dEle. Orar: “Pai nosso, que estás nos céus, [...] venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra quanto no céu...” (Mateus 6: 10). É afirmar nosso desejo veemente de que os planos de Deus sejam realizados e que seu propósito se realize do começo ao fim no universo para promover a alegria e a esperança do homem. Que oração poderia ser melhor do que essa? Pastor Elias Fortes.

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