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sexta-feira, 23 de maio de 2014

MENSAGEM PARA OS JOVENS

O que Deus tem a dizer sobre a imoralidade e a depravação da juventude moderna? Os nossos jovens estão fazendo da violência um modo de vida. As escolas das grandes cidades agora estão instalando detectores de metais para encontrar revólveres e facas levados à escola pelos adolescentes. Professores batem nos alunos e alunos agridem professores. Quadrilhas de vagabundos matam, atacam, passam drogas, se juntam e aterrorizam a sociedade, os jovens estão gravando suas brigas e postam na internet, a violência tomou proporções inimagináveis. “... descobri entre os jovens, um falto de juízo”. (Provérbios 7: 7b).
      Milhões de jovens sem juízo estão cansados de pais infiéis, sem amor. Pais bêbados e mães drogadas. Os garotos estão tão confusos com pais divorciados, igrejas mortas, ensinos humanísticos, que ficam maltrapilhos para se vingar. Ficam tão arrasados que experimentam de tudo para se levantar. Onde foi que nossos jovens erraram? Como foi que perderam o rumo? Qual foi o primeiro passo que os levou a uma corrupção tão incrível? O profeta Isaías previu um dia em que os jovens se cansarão e se afadigarão! Profetizou: "Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem" (Isaías 40: 30).
       Não é exatamente o que esta acontecendo nos dias de hoje? Nossos jovens estão se corrompendo porque desistiram de confiar em Deus. Não creem mais em um Deus criador onipotente, todo-poderoso; um Deus que tudo vê, tudo sabe e tudo pode. Um Deus santo que esta prestes a julgar o pecado.
       Olhe para a Bíblia! No exato instante que os filhos Israel perderam a fé em Deus, se corromperam e começaram a dançar nus e bêbados em torno de um bezerro de ouro dizendo "Eis o nosso Deus". Todo o desvio que cometeram toda a sua fornicação, todo seu adultério, toda sua violência se originaram na época em que desistiram de confiar em Deus. Por que desistiram de confiar em Deus? Leia atentamente: “O meu povo é destruído porque lhe falta o conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei como meu sacerdócio; visto que esquecestes da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”. (Oséias 4: 6 grifo meu).
      O sacerdócio estava corrompido Arão agradou aqueles jovens com uma adoração falsa. Parecia um culto, mas na verdade, não passava de barulho, de fogo estranho no altar. Agora, Deus está dizendo a esta jovem geração: "Os seus pais foram maus o suficiente! Desistiram de Mim! No passado Me amaram e Me adoraram, mas voltaram-se para os ídolos! São ímpios e pecadores!"
"Mas, jovens, vocês superaram em pecado os seus corruptos pais! São obcecados pelo prazer! Concedem tudo o que o coração deseja! Não querem ouvir. Endureceram o coração e fecharam os ouvidos! Estão ficando tão corruptos e cada vez mais pervertidos. Tenho de Me levantar contra vocês! Primeiro lhes prevenirei, e então repentinamente os julgarei!"
      Uma geração de jovens esquecidos por Deus que: “... odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti”. (Salmos 50: 17).
       Qual é a mensagem para os nossos jovens? O que Jesus tem a dizer aos jovens um pouco antes do julgamento? "Salvai-vos desta geração perversa" (Atos 2: 40). Como podemos nos salvar desta geração perversa? Voltando- se para Deus através do Seu Filho Jesus Cristo!
      Esta geração perversa esta andando em um lago congelado, sobre uma fina e trincada camada de gelo chamada (graça), em baixo dos seus pés á um lago, não de água congelada, mas de fogo (fogo do inferno). O que esta trincando essa fina camada? O peso do pecado. “Certamente tu os põe em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição”. (Salmos 73: 18). Milhares de jovens estão caindo no Hades pelo próprio peso do pecado.
     “... esquecerei de teus filhos”. Ouça a acusação de Deus contra os filhos destes pais corrompidos. "Vós fizestes pior do que vossos pais; pois eis que cada um de vós anda segundo a dureza do seu coração maligno, para não me dar ouvidos a mim... Portanto, lançar-vos-ei fora..." (Jeremias 12: 13).
      Deus responde ao por que do julgamento contra esta era de perversão! É a mesma resposta que deu a Israel. "Quando anunciares a este povo todas estas palavras e eles te disserem: Por que nos ameaça o Senhor com todo este grande mal? Qual é a nossa iniquidade, qual é o nosso pecado, que cometemos contra o Senhor, nosso Deus?" (Jeremias 16: 10).
       Uma geração que tapa os ouvidos para a Palavra de Deus. Cujos pais deixaram um legado de destruição. "Porque vossos pais me deixaram, diz o Senhor, e se foram após outros deuses... e os adoraram... mas a mim me deixaram e a minha lei não guardaram" (Jeremias 16: 11). Sim! É verdade! Os pais ímpios compartilham da culpa. Pecaram de modo ofensivo aos olhos de Deus. Adoraram os deuses de prata e de ouro. Seu deus passou a ser o seu ventre, agora os modernos bezerros de ouro feito pelos pais são Adorados por essa geração perversa. Os modernos bezerros de ouro, são os ídolos do sexo, das drogas, do alcoolismo, dos esportes e do sucesso. Essa herança maldita tem custado à alma de milhares de jovens. Eles estão morrendo pelo suicídio, homicídio, de overdose, baleados, esfaqueados e todo tipo de crimes brutais. Agora! Os pais enterram seus filhos. O índice de assassinatos no Brasil é alarmante. São mais de 56 mil assassinatos anualmente, 153 por dia, 6, 3 por hora. “... Multidão de mortos, abundancia de cadáveres, não têm fim os defuntos, tropeçam nos seus corpos”. (Naum 3: 3b). Esse é o preço a ser pago pelo abandono a Deus e adorar o bezerro de ouro. A Bíblia adverte: “Ai da cidade ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! Não se aparta dela o roubo. Estrépito de açoite há, e o estrondo do ruído das rodas, e os cavalos atropelam, e carros vão saltando”.”. (Naum 3: 1).
      Há um dedo de mão de homem escrevendo uma mensagem estarrecedora na parede desta geração perversa que adoram festas, drogas, orgias, danças, bebedeiras e rachas. Uma geração de velozes e furiosos. “Os carros se enfurecerão nas praças chocar- se- ao pelas ruas; o seu parecer é como o de tochas, correrão como relâmpagos”. (Naum 2: 4). Nas cidades ensanguentadas há uma escrita em cada esquina. ANARQUIA! Negam qualquer tipo de autoridade. Infelizmente, esta escrita adentrou em muitas cátedras, a anarquia esta invadindo os altares. Quem esta sendo capaz de interpreta- La? “Então entraram todos os sábios do rei, mas não puderam ler a escritura, nem fazer saber ao rei a sua interpretação”. (Daniel 5: 8).
      A anarquia é a mensagem do bezerro de ouro. De longe parece um culto a Deus, mas ao se aproximar percebe- se que não passa de folia, de barulho, entretendo os jovens com musica danças, PAZ, AMOR E HERESIA. Essas igrejas foram transformadas em verdadeiros salões de festa para alegrar os jovens, os relatos são o mais preocupantes. O que o mundo rejeita, essas igrejas acolhem. Transformando- se, em “carcaças de leões com mel”, têm sabor de mel, mas é de cadáver de leão. Fazendo com que milhares de jovens quebrem a sua aliança com Deus, buscando prazer naquilo que está morto. Buscando mel em um mundo em decomposição. “Tomou o favo nas mãos e se foi andando e comendo dele [...]; porém não lhes deu saber que do corpo do leão é que o tomará”. (Juízes 14: 9).
      Estão fazendo “festas” com os utensílios da casa do Senhor. Buscam felicidade nas fontes do materialismo, da cura física, da emoção carnal, das falsas revelações, do mundanismo e do pecado. O prazer do pecado dura pouco. Não há felicidade na estrada da desobediência.
       Sansão era um jovem, com um chamado e cheio do Espírito, um nazireu e, como tal não podia tocar em cadáver, pois foi escolhido como libertador de seu povo, mas desejou uma moça filisteia, o seu pai tentou impedi- ló, mas o jovem estava determinado. Quando ia para a casa dela, um leão novo saltou em cima dele. Com sua força colossal, rasgou o leão como se rasga um cabrito e o jogou à beira da estrada. No dia do casamento, lembrou- se da façanha e passou para lembrar-se da cena. Havia um enxame de abelhas na caveira de um leão.  Ele pegou um favo de mel e começou a comer. Ali, aquele jovem quebrou seu primeiro voto de nazireado. Quantos jovens estão fazendo alianças com os ímpios dentro da igreja e negando a aliança com Deus? Quantos jovens estão namorando, noivando e casando com incrédulos? Ouça! Antes de ficar zangado comigo! “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade: ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo?”. (2 Coríntios 6: 14, 15).
       Há muitos crentes que estão vivendo num inferno com seus filhos simplesmente porque desobedeceram a essa ordem de Deus para não se unirem em jugo desigual com incrédulo, foram buscar “mel na carcaça do leão”. O Senhor, em sua graça, pode até salvar aquele cônjuge não crente, mas a verdade é que o que se passa nesse período intermediário não compensa. E essa situação não é a melhor que Deus quer para seus filhos. “A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce” (Provérbios 27: 7).
      As igrejas “favos de mel em carcaça de leão”, esta ensinando essa geração a se enfadar com a Palavra de Deus. Sim, pense! Uma geração que se enfadou de Deus. Hoje, as igrejas gastam a maioria do tempo em canções, reduzirão o tempo da pregação. Certa feita eu ouvi: “Olha irmãos, não precisava nem da mensagem, pois o louvor já falou conosco”. Veja o desprezo pela Palavra de Deus: “... aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação”. (1 Coríntios 1: 21b). Hoje, em muitas igrejas, na hora da pregação os jovens saem para fora da igreja.E o Senhor pergunta ao povo: “Povo meu, que te tenho feito? E com que te enfadei? Responde- me!” (Miquéias 6: 3).
      A igreja de Laodiceia estava farta, enfadada de Deus. Julgava- se rica e abastada. Pensava não precisar de coisa alguma. Uma igreja que pisava no verdadeiro favo de mel. Não tinha fome da Palavra. Nas modernas igrejas de Laudiceia, se não tiver uma boa programação, concentração, sessão, entretenimentos, shows de milagres e de fé, luzes coloridas, um bom animador de auditório, púlpito de marfim, com homens proeminentes, e bem sucedidos, esqueça! Logo irão dizer: “... Que canseira!...” Só têm esse maná? Por isso. “... me desprezais, diz o Senhor dos Exércitos...” (Malaquías 1: 13).
      Há! Aquela velha e poderosa Palavra! Somente a Palavra de Deus pode livrar os nossos jovens das carcaças dos leões deste mundo, do mel contaminado com cadáver. Não são as gincanas, os teatros, os retiros, os esportes, que irão deixar os jovens fortes. E, sim, a velha e não menos poderosa Palavra de Deus. “... Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno”. (1 João 2: 14b grifo meu).
     Jovem! É tempo de voltar para Deus. É tempo de os prodígios voltarem para os braços do Pai. Nele há perdão. Na casa do Pai, há festa verdadeira. Portanto, volte filho; volte para os braços do Pai. Ele correrá ao seu encontro para lhe dar o abraço do perdão e o beijo da reconciliação. Ele cobrirá você com as roupas alvas da justiça. Ele colocará em você o anel da honra e as sandálias da filiação. Ele promoverá uma festa pela sua volta, e haverá alegria diante dos anjos por sua reconciliação!

“Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o principio...”. (1 João 2: 14a). Pais! Deu não muda. Ele continua o mesmo. Você não gerou filhos para o cativeiro. Nossos filhos são herança de Deus. São filhos da promessa. Nunca desista deles. Nunca deixe de lutar por eles, de chorar por eles, de orar por eles. Pais de joelhos na presença de Cristo, certamente os filhos ficarão de pé. Que o nosso maior projeto de vida, não seja ser rico ou fazer de nossos filhos pessoas famosas e nem usufruir as benesses da liderança, mas sim, motivar e inspirar a nossa família a servir a Deus. Pastor Elias Fortes.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

A MORTE, A LUZ DA BÍBLIA


“Pulvis est, et pulvis reverteris”. A frase em epígrafe, em latim, significa: “Tu é pó e ao pó tornarás”. (Gênesis 3: 19). Entender o pó que fomos é fácil: Deus formou o homem do pó da terra. Entender o pó que seremos também é fácil. Lemos as inscrições nos túmulos: “AQUI JAZ”. Mas como entender o pó que somos, o pó que anda, chora e ri? A resposta é: Se o homem veio do pó e ao pó voltará, então o homem é pó, porque o homem não é o que é, mas o que foi e o que há de ser. O que levanta o pó é o vento. Quando o vento sopra, o pó se levanta na rua, em casa, no hospital. Deus fez o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente. Quando o vento cessa, o pó cai na rua, em casa, no hospital. “Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; e se lhes tiras a respiração, morrem e voltam ao próprio pó”. (Salmos 104: 29).
     A morte é o salário do pecado. A morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. A morte é o sinal de igualdade na equação da vida. Chega a todos irremediavelmente: ricos e pobres, doutores e analfabetos, velhos e crianças, religiosos e ateus. Quando o vento cessa, o pó cai na rua, em casa, no hospital. Sim! O homem tem uma caminhada transitória neste mundo. Nossa vida aqui é como a neblina que logo se dissipa. Eu nunca vi um caminhão de mudança indo a cemitério levar os pertences do falecido. “Digo- vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece” (Tiago 5: 14).
     Amados! Não podemos confiar no braço da carne. Não podemos colocar nosso refúgio naquele que é pó. Olhamos para as manchetes e contemplamos homens sendo dizimados pela mortandade. A morte vista todos, grandes e pequenos, ricos e pobres, velhos e crianças. Não há castelo seguro que nos possa esconder da morte, Não há dinheiro que possa evitá- La. Não há posição da vida.
     Há um “grito” apavorante em nossa sociedade ecoando pelas ruas e esquinas: “Vinde, todos os coveiros! Vinde, vós todos os fabricantes de caixões trabalhem sem descanso. Sim! Vinde, vós os agentes funerários e embalsamadores, vosso trabalho mal começou”. “Haverá uma multidão de mortos, e abundancia de cadáveres, e não terão fim os defuntos; tropeçarão nos seus corpos”. (Naum 3: 3).
      Quando a morte chega, traz na bagagem enorme sofrimento.  E, é nesta hora que muitos descobrem que fizeram uma grande inversão de valores. As coisas foram mais valorizadas do que as pessoas. O conforto foi mais valorizado do que os relacionamentos. De nada vale morar num apartamento de cobertura, andar de carro importado, vestir roupa de grife e comer nos melhores restaurantes, se dentro de casa as pessoas não se entendem. De nada vale você ter muito dinheiro e não ter paz dentro do seu lar. Infelizmente é na hora da morte que milhares de vidas descobrem que a família é o seu maior patrimônio. Agora você entende, porque a Bíblia diz:: “Maldito o homem que confia no homem”. Deus conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó, pois foi Ele que nos fez. Infelizmente, esse “evangelho” diluído com o materialismo e a carnalidade, onde valorizam o ter, e não o poder. Onde a ordem a mensagem é: “paz, amor e heresias”. As mensagens de auto-ajuda esta atando, colocando dentro dos túmulos e lacrando com uma pesada pedra da incredulidade transformando milhares de crentes em “os mais miseráveis deste mundo” cheirando mal nas narinas do senhor, pois, “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15: 19).
     Somos pó e ao pó tornaremos. Só Deus é o que é, pois só Deus é autoexistente. Só Deus pode dizer: “Eu sou o que sou”. Porque o homem foi feito do pó e ao pó voltará, ele é pó. “Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra- se de que somos pó”. (Salmo 103: 14).
     Na nossa entrada no outro mundo conheceremos nosso antigo ego como nunca antes. O passado se achará desenrolado diante de nós e faremos um exame inclusivo dele. A vida de cada um lhe será exibida como um rio que ele traça desde sua nascente num monte longínquo até que se misture ao oceano distante. “E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio” (Lucas 16: 23).
     A morte tem causado muito sofrimento nas famílias, e atormentando milhares de almas impenitentes que não se preparam para a eternidade com Cristo Jesus, pois a entrada no mundo porvir trará consigo um conhecimento de Deus, o qual é impossível nesta vida. “pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento”. (Lucas 16: 28). Aqui a tristeza de ter perdido um ente querido será amenizada pelo tempo. Lá, jamais cessará a dor e o sofrimento, naquele lugar o tormento será eterno.
     Nesta vida, muitos homens falam de Deus e uns pensam muito e profundamente sobre Ele.  Mas aqui os homens não alcançam esse tipo de conhecimento direto de Deus que a Bíblia chama de “visão”. Conhecemos somente sobre ter vindo do pó, e que voltaremos para o pó. Não vemos a alma humana. A alma se faz sentir na conduta, na conversação, nos traços do semblante; embora estes muitas vezes nos enganem. A alma fala pelos olhos, que menos frequentemente nos enganam. Sabemos que a alma está ali e descobrimos algo do seu caráter, poder e inclinação. Não a vemos. Da mesma maneira, sentimos Deus na natureza no seu temor ou na sua beleza, e na história humana, quer na sua justiça ou no seu ministério sobrenatural; e na vida de um homem bom, ou nas circunstâncias de um ato generoso ou nobre.
      Temos a consciência, seu mensageiro interior, e fala clara e decisivamente. “os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando- os, quer defendendo- os”. (Romanos 2: 15).
 – A consciência é uma instância, um poder implantado em nós que avalia moralmente os nossos atos, nossos pensamentos, nossos planos e opiniões (Bíblia de Estudos de Genebra).
– A consciência é aquela voz interior que impele a pessoa a fazer o que ela considera correto (Charles Ryrie).
– A consciência, segundo desígnio divino, deve ser o nervo central de nosso ser que reage ao valor moral intrínseco de nossos atos (Oswald Sanders).
       A consciência, este profeta invisível, apela e implica uma lei, e uma lei implica um legislador. Mas nós a vemos. Dos filhos dos homens neste estado mortal, a regra válida é que ninguém viu a Deus em qualquer tempo. “Ninguém jamais viu a Deus; se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor” (1 João 4: 12).
     Na nossa entrada no outro mundo, depois da morte haverá uma mudança. É dito acerca da humanidade glorificada de nosso Senhor, unido como está para sempre à pessoa do Filho eterno, que “todo olho o verá, até os mesmos que o transpassaram”. (Apocalipse 1: 7). Sim! Até os perdidos entenderão muito mais do que Deus é para o universo e para eles, embora sejam para sempre excluídos da visão direta de Deus. O desprezo conhecimento de Deus, pelo Evangelho, das oportunidades perdidas, virão à tona naquele lugar terrível. “E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender- se- iam”. (Lucas 16: 30 grifo meu).
      Ao entrarmos no outro mundo saberemos, como nunca antes, o que fomos no passado, mas também saberemos o que somos. Há um que nos conhece perfeitamente, e que sempre nos conheceu. Quando morremos, nós conheceremos pela primeira vez, assim como também somos conhecidos. Não teremos de esperar a sentença do juiz; leremos num relance, qualquer que seja nesta nova apreensão do que somos. “Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido”. (1 Coríntios 13: 12)
        Na nossa entrada no outro mundo saberemos o que é existir sob condições completamente novas. “Então, conhecerei como também sou conhecido”. Na morte temos de experimentar um senso de estranheza ao qual nada nesta vida sequer se aproximou. Existiremos, pensando, sentindo e exercendo a memória, à vontade e o entendimento. Pois a nossa alma é imortal. O nosso espírito é imortal. A Alma e o espírito não morrem. O termo sono, descrevendo morte dos salvos, não se refere nem a alma nem ao espírito do homem, pois ambos são imortais. Após a morte física, vamos habitar com o Senhor em plena consciência, sabendo tudo o que se passa aqui na terra. “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E a cada um foi dada uma comprida veste branca e foi- lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram”. (Apocalipse 6: 9- 11).
       O rico atormentado no Hades, não conheceu Abraão por revelação. “Ergueu os olhos e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio”. (Lucas 16: 23). O rico que na sua vida humana nunca havia visto Abraão (Havia dois mil anos que Abraão havia morrido), pode agora conhece- lo e chama- lo pelo nome. O rico “ergueu os olhos” e pediu “que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. (Lucas 16: 24b).  A alma fora de nosso corpo, conhece tudo, pois a verdadeira imagem de Deus no homem é o espírito e a alma. A alma é o corpo espiritual e o espírito é a vida deste corpo. Por causa da fraqueza, nosso corpo material hoje não pode ver conversar, ou reconhecer uma pessoa que morreu há dois mil anos. Depois da morte física, mesmo antes da ressurreição, haverá esta possibilidade, como fica provado pela história do homem rico e Lazaro.
       Para aumentar o gozo na vida futura, será necessário conhecermos Jesus. Saber que foi Ele que nos salvou; lembrar que no passado éramos pecadores e Jesus, pela sua obra expiatória, salvou- nos. Teremos as lembranças do passado, e iremos nos conhecer uns aos outros. Assim como o corpo de Jesus foi reconhecido pelos discípulos, depois da ressurreição, assim como Moises, 1. 500 anos após morrer, foi conhecido no monte da transfiguração; e conversou com Jesus a respeito de sua morte no Calvário.
      Não é fácil ser privado do convívio de alguém que amamos. Não é fácil enterrar um ente querido ou um amigo. Não é fácil lidar com o luto. Esse cruel inimigo. “Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte”. (1 Coríntios 15: 26). Glória a Deus! Com as mãos da fé e do amor, nos agarramos à esperança posta diante de nós na Pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Declaramos: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?”. (1 Coríntios 15: 55). Jesus que por nós, e por nossa salvação tomou a forma de carne, foi crucificado, ressurgiu da morte, ascendeu ao céu e intercede por nós incessantemente á mão direita do Pai. “Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. (1 Coríntios 15: 21- 22).
      Agora! Quando enterramos nossos mortos, sabemos onde eles estão. No paraíso, seio de Abraão, debaixo do altar, no terceiro céu, com Jesus. Para os crentes em Cristo Jesus, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo. Agora o morrer é lucro, é bem- aventurança. É algo precioso aos olhos de Deus. Louvado seja o Senhor Jesus Cristo. Não caminhamos para uma tumba fria, mas para a glória celeste, o nosso verdadeiro lar! Pastor Elias Fortes.