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sábado, 7 de fevereiro de 2015

A cura para mornidão.


Como escolhemos uma igreja? A igreja verdadeira é composta por indivíduos que aceitaram a Jesus Cristo como Salvador. Dentro de cada templo ou estrutura denominacional há membros verdadeiros e outros que se auto- intitulam membros da igreja simplesmente porque fazem parte do registro de membros. 
    Muitas igrejas têm atraído as massas com um altar esplendoroso, vitrais e uma fachada moderna cheia de superstições e paganismo. A verdade é que, não podemos assegurar o favor de Deus erguendo igrejas e outras instituições...
Não há outra razão para construirmos um lugar onde os cristãos se reúnam para orar, ouvir o Evangelho e adorar a Deus. Quando as igrejas deixam de ser usadas para esse propósito, ela já está sentenciada a destruição. “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruíra; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”. (1 Coríntios 3: 17). 
    Não devemos ser levados a concluir que é errado construir e aparelhar igrejas. Errado é ensinar pessoas inocentes a depender de suas obras para a grande depreciação de sua fé cristã, com falsos cultos e superstições. Considerando que o mal é feito espiritualmente e não fisicamente, ninguém o observa. 
     Deus não é membro de uma ou de outra denominação, pois, a igreja somos nós. Quando Jesus estava ensinando seus discípulos perguntou: “... E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Respondeu- lhe Jesus: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus. E também eu te digo que és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do infernos não prevalecerão contra ela”. (Mateus 16: 15- 18). A pedra sobre a qual a igreja foi edificada não é Pedro. A pedra é Cristo, conforme Paulo disse claramente. “e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo”. (1 Coríntios 10: 4 grifo meu). 
     Deus considera as igrejas importantes. Jesus por zelo a Casa de seu Pai expulsou os cambistas do templo. “Ao chegarem a Jerusalém, Jesus entrou no templo, e começou a expulsar os que ali vendiam e compravam. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não consentia que alguém carregasse qualquer mercadoria pelo templo”. (Marcos 11: 15- 16). Quantas mercadorias estão sendo vendidas dentro das igrejas? Como Jesus Cristo reagiria vendo a venda de salgados e doces em nossas cantinas? E o que podemos dizer dos bazares, patuás ungidos e todo tipo de comercio a céu aberto dentro dos templos? 
  “NÃO PODEMOS JULGAR IRMÃO!”. Gritam os defensores desse lucrativo comércio. Como imitadores de Cristo e se possuímos o mesmo grau de amor, não podemos ficar calados e calmamente permitir a rejeição dos mandamentos de Deus. Todo individuo tem de censurar e reprovar todo opositor de Deus. Ele não pode permitir tal conduta, mesmo arriscando a vida para reprova- La. “Ouvindo eles isto, enfureceram em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. E, pondo- se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu”. (Atos 7: 54, 60). 
   Não podemos nos calar diante dessa invasão de cambistas nos templo, Assim como os judeus ortodoxos esfregavam a barba no Muro das Lamentações, em Jerusalém, e beijam aquelas pedras antigas. Muitos crentes colocam em copo de água “ungida” sobre o televisor, ou usam óleo “orado” pelo missionário, acreditando no poder especial desses objetos. Os modernos cambistas do templo estão ensinando paganismo e praticas supersticiosa, porém esta pratica é muito antiga. Porém, Deus adverte: “e dize: Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem pulseiras mágicas para todos os braços, e que fazem véus de diferentes comprimentos para suas cabeças, a fim de caçarem as almas! Caçareis as almas do meu povo mas preservareis as vossas próprias?”. (Ezequiel 13: 18). 
     Infelizmente, vemos com tristeza igrejas sendo plantadas como franquias. Igrejas se transformaram em empresas privadas cuja finalidade precípua é o lucro. Nesse processo, o evangelho é diluído com doutrinas estranhas ás Escrituras, tem sido vendido como produto e há uma grande multidão de consumidores desatentos em busca de novidades. “E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme”. (2 Pedro 2: 2, 3 grifo meu). 
    O púlpito se transformou num balcão, o templo numa praça de negócios, e os crentes em consumidores. Multidões afluem sôfregas atrás de um milagre e, para conseguir, abraçam qualquer novidade apresentada no balcão da fé. Os cambistas da fé são bem sucedidos por que uma multidão comprando suas muambas espirituais. “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar- se- ao de mestres, segundo as suas próprias cobiças; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando às fabulas”. (2 Timóteo 4: 3- 4). 
     Não seria bom derrubar essas igrejas e utilizar habitações comuns ou lugares ao ar livre para pregar, orar e batizar, e para todas as exigências cristãs? Cristo pregou por mais de três anos, mas por apenas três dias no Templo em Jerusalém. O restante do tempo, Ele falou nas escolas dos judeus, nos deserto, nas montanhas, em barcos, nas festas e quando não, em habitação particular. Nosso irmão Estevão que foi apedrejado até a morte, alertou aqueles cambistas: “Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, e aterra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? Diz o Senhor. Ou qual é o lugar do meu repouso? Não fez a minha mão todas estas coisas?”. (Atos 7: 48- 50). 
   João Batista nunca entrou no templo; ele pregou pelas cercanias do rio Jordão e em todos os lugares. Os apóstolos pregaram nos mercados e ruas de Jerusalém no dia de Pentecostes. Filipe pregou ao eunuco numa carruagem. Paulo pregou ao povo à beira de um rio, na cadeia em filipos e em varias casas particulares. De fato, Cristo ordenou que os apóstolos pregassem em casas particulares. 
     A igreja deveria ser o lugar onde a esperança presente de Jesus Cristo e a esperança de seu retorno é proclamada. Isso acontece em todas as igrejas hoje? Jesus advertiu que nos últimos dias antes de sua volta haveria uma igreja que se vangloriaria de sua força crescente e presunção. Atualmente, há muitos cristãos sem discernimento procurando pelo Reino de Deus na terra, um reino onde haverá a justiça e as nações conviverão em paz. Essa igreja arrogante anseia pelo poder político, não pelo poder de Deus. O avivamento desejado parece tardar a vir e muitos cristãos acreditam que devem assumir o controle do governo e elaborar leis justas. Muitos crentes de hoje estão convencidos de que cartazes e slogans podem substituir ganhadores de almas. Há um mundo melhor prestes a vir, mas ele não virá até que aqueles deixados na terra experimentem o tempo do mal mais aterrador jamais visto por este planeta. 
  Devemos ficar atentos, pois, quando Jesus veio pela primeira vez, não foi aceito por seu próprio povo. “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”. (João 1: 11) e predisse que sua segunda vinda também seria recebida com descrença. “Digo- vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, achará fé na terra”.  (Lucas 18: 8). 
    A situação da Igreja do tempo da volta de Cristo é a da descrença nEle. Observe suas palavras: “... se alguém ouvir a minha voz [...] entrarei...”. (Apocalipse 3: 20). Enquanto a hierarquia de muitas igrejas do fim dos tempos nega a entrada de Cristo em suas organizações, Ele ainda bate à porta do coração de cada um. 
      Deus não força ninguém. Ninguém é salvo a contragosto; ninguém é forçado a obedecer se quiser ser rebelde. Observe que esse convite é oferecido à ultima igreja mencionada na Bíblia. Esse fato chama atenção para a urgência dos nossos dias. 
    G. Campbell Morgan disse: “A única cura para a mornidão é a readmissão do Cristo excluído. A apostasia deve confrontada com sua fidelidade; a perdição, com a certeza de sua autoridade; a pobreza, com a sua riqueza; a frieza, com o fogo poderoso de seu entusiasmo; a morte, com a vida divina oferecida por Ele. Não há outro remédio para a enfermidade do mundo e para a mornidão da igreja do que readmitir Cristo”. 
     Estamos vivendo no tempo da última igreja na terra antes da volta de Cristo. Precisamos somente prestar atenção ao que tem ecoado durante séculos: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. (Apocalipse 3: 22). Pastor Elias Fortes 
    
  
  

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